Show | Da redação | 09/03/2017 06h20

UFMS de Aquidauana e do Pantanal recebem shows hoje e amanhã

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Nos dias 9 e 10 de março de 2017 os câmpus de Aquidauana e do Pantanal (Corumbá) recebem a banda O Santo Chico. Os show fazem parte do Circuito Itinerante da Música Sul-Mato-Grossense 2017 do programa Mais Cultura UFMS. A entrada é franca e as apresentações começam sempre às 20h.

Em Aquidauana o show do dia 9 será na Unidade I, no Anfiteatro Dóris Mendes, e em Corumbá o show do dia 10 será na Unidade II.

O Santo Chico – A paixão pela música brasileira uniu os integrantes do Santo Chico. Criada em 2013, a banda nasceu da união de referências musicais dos integrantes – Begèt de Lucena (voz), Rafael Taveira (contrabaixo), Luciano Armstrong (guitarra), Guilherme Gonçalves – Napa (bateria) e Felipe Ceará (percussão) – a mais recente a fazer parte d’O Santo Chico.

Tocar o que cada um gosta de ouvir, criar arranjos e medleys inesperados sem fazer apenas releituras, e sim estruturar a música com uma mistura bem equalizada de influências.

O Santo Chico surge como o personagem que intercede pelos músicos durante o show para que o encaixe dos novos arranjos seja “abençoado”. É o quinto integrante. Fora a metáfora, o nome nada mais é do que uma relação com o bairro de Campo Grande (MS) onde a banda surgiu – o São Francisco. E também remete à simplicidade do País, a um nome comum pra essas bandas, à brasilidade do repertório.

Na lista de artistas revisitados pelo Santo Chico estão Adoniran Barbosa, Martinho da Vila, Waly Salomão, Chico Buarque, Criolo, Otto e até Reginaldo Rossi. Tudo harmonizado às bases e riffs do rock clássico e contemporâneo.

A mistura, que à primeira vista causa estranhamento por simplesmente ser diferente demais (e, de fato, é), já dá origem a um repertório autoral. Em estúdio, nos ensaios, e nas rodas de conversa entre os músicos da banda, surgem músicas próprias – Bolero de Criolo, Francisco e Cafeshop são o resumo desse misto de influências.

É no show que todas essas ideias tomam forma e explodem, num êxtase guiado pela performance visceral da banda. É quando a alma do Santo Chico mostra que de, fato, existe e a que veio. Quem vê, é claro, não consegue esquecer as origens de cada música, de tão clássico que o repertório, de início, é. Mas logo se esquece das comparações com as versões originais, tamanha surpresa que cada som da voz, acorde de guitarra, virada de bateria ou levada de baixo imprime às conhecidas melodias. É quase impossível que o santo não bata, como dizem. Se estranhar, só curta. O Santo Chico vai pegar você.

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