Show e entrega de prêmio encerram o dia da mulher em Corumbá
Encerrando as comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher, organizadas pela Prefeitura de Corumbá, aconteceu na noite de domingo (08) na ferradura do Porto Geral de Corumbá, o show Tributo à Mulher Pantaneira e a entrega do prêmio Helô Urt, uma homenagem à ativista política e cultural, falecida em 2011, e destaca mulheres e homens que contribuíram de forma efetiva para o reconhecimento e valorização das mulheres corumbaenses. Foram premiadas cinco categorias: Cultura, Meio Ambiente, Cidadania, Sensibilidade e Gênero e Personalidade.
A primeira categoria a ser premiada foi Cidadania. A defensora pública, Maria Clara Porfírio de Moraes, foi a indicada. “Agradeço a todas as pessoas que colaboraram para que esse prêmio chegasse às minhas mãos; pessoas e instituições como o Estado de Mato Grosso do Sul que separa vaga para afrodescendentes ou afro-brasileiros; a Prefeitura Municipal de Corumbá que permite que a defensoria tenha um trabalho diferenciado; às conselheiras e secretárias que são muito importantes para que eu possa trabalhar. E por fim à instituição que eu pertenço, a Defensoria Pública do MS, através de amigos defensores, atendentes, estagiárias e colegas que não estão atrás de mim, estão sempre ao meu lado, por que é assim que se trabalha com cidadania, é assim que se trabalha com dignidade”, disse Maria Clara.
Na categoria Meio Ambiente, a premiada este ano foi a pesquisadora Emiko Rezende, chefe da Embrapa Pantanal. “O que a gente tem é o esforço e a vontade de progredir, de sempre entender tanto o meio ambiente como as pessoas, para o trabalho em prol do desenvolvimento sustentável do Pantanal. A batalha não é fácil, tem hora que a gente leva rasteira, tem hora que a gente recebe elogio, mas é o objetivo que a gente deve perseguir principalmente em função das gerações que vem aí. Agradeço sobretudo aos meus colegas da Embrapa Pantanal que trabalham neste ambiente difícil, mas é assim que a gente consegue trabalhar em prol do desenvolvimento dessa região”, disse Emiko.
Como falar de cultura e não se lembrar dela. A artista plástica, Marlene Mourão, a Peninha, como é conhecida na cidade foi a premiada na categoria, e em poucas palavras não falou de seu trabalho, mas sim da grande amiga que foi Helô Urt. “O que eu quero é somente dizer muito obrigada, esse prêmio eu vou levar para os filhos de Helô, porque o meu maior prêmio foi ter convivido com ela”, disse emocionada.
Já na categoria Personalidade, a premiação foi para uma mulher guerreira: Rosa Mavignier, que mesmo com todos os seus problemas de saúde, não se esquece do próximo e criou a campanha Lenço Solidário, que ganhou o País com sua simplicidade ao lembrar das pessoas com câncer.
“Primeiro o meu beijo de luz vai para Helô; beijo para minha mãe linda e maravilhosa com os seus oitenta e tantos anos; para toda a minha família e todas as mulheres, uma por uma. Nós estamos aqui para fazer a diferença como mulheres, esposas, mães e tudo mais. Hoje, a emoção toma conta de mim por estar nesse cenário onde criei meus filhos e eu digo a todas as mulheres lutem por seus direitos, para que a gente possa continuar a sermos chamadas de mulheres guerreiras”, falou Rosa Mavignier.
E por fim na categoria Sensibilidade e Gênero, o premiado foi o padre Pascoal Forin, pelo trabalho de quase três décadas à frente da Pastoral da Terra. “Este prêmio não é para mim, é para a comissão da Pastoral da Terra, formada por homens e mulheres que há 27 anos exatamente estão trabalhando aqui comigo, algumas pessoas desde aquele tempo e outras que passaram. Portanto para mim, esta homenagem é para os meus companheiros e ex-companheiros que enfrentaram muitas dificuldades para exercer essas atividades”, disse o padre Pascoal.
Para 2016, já se pensa em instituir mais uma categoria, intitulada “In Memorian”, para premiar aqueles que muito fizeram pela cidade e que já faleceram.
Ladarense e com uma personalidade marcante, Helô era conhecida pelo jeito autêntico de expor suas opiniões e defender seus pontos de vista. À frente da Fundação de Cultura do Pantanal, ela foi a responsável por trazer de volta os carnavais antigos com a descida dos corsos, blocos das pastorinhas e frevo para a avenida General Rondon. Em 2006, idealizou o bloco Sandálias de Frei Mariano, que passou a abrir o carnaval de Corumbá na noite de quarta-feira.
Em sua gestão também foram criados a Noite da Seresta, o projeto Pôr do Som e demais ações em prol da cultura local como a volta do uso do Jardim da Independência em datas festivas como o aniversário da cidade e Natal. Como gestora da cultura local, ela também contribuiu para a organização do Arraial do Banho de São João ao cadastrar as famílias que promovem os festejos na cidade.
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