Música | Jeozadaque | 26/10/2011 12h21

Som da Concha volta em novo horário com sons e atitudes de Sarravulho e Bizarro´s

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O palco da Concha Acústica Helena Meirellles, no Parque das Nações Indígenas, recebe neste domingo (30 de outubro) sons e muita atitude com as bandas Bizarro´s e Sarravulho. Os shows, que fazem parte do já tradicional projeto Som da Concha, realizado pelo governo do Estado através da Fundação de Cultura, tem entrada franca. Mas o horário mudou: agora as apresentações acontecem a partir das 18h30. Sarravulho se apresenta com a proposta é modernizar o passado respeitando tudo o que foi construído de bom na música brasileira, bem como a busca por novas influências. Foi fundado pelo músico campo-grandense Erick Barem (violão, voz e composições) e pelo músico e ator corumbaense Bruno Moser (baixo, arranjos e composições). Esse trabalho nasceu em 2007, parte em Corumbá e parte em Campo Grande. A aposta é na fusão de ritmos brasileiros, sul-americanos e composições que possam remeter um pouco da complexidade cultural das misturas que se desenrolaram no Brasil e América do Sul. Nada mais simbólico que o encorpado prato à base de miúdos - “Sarravulho” – para justificar o nome da banda. Utilizando-se de influências dos grandes movimentos musicais do Brasil - Tropicália, Manguebeat, Bossa-Nova e Samba - o compositor Erick Barem começou a traçar as notas desse conceito musical agregador. Um trabalho que hoje conta com a participação do baterista Chico Simão e do guitarrista Leandro Perez, músicos de forte calibre, reconhecidos por seus trabalhos na Capital e também em outras cidades do Brasil. Segundo os próprios músicos, Ao ouvir o nome Bizarro‘s, certamente deve-se fazer uma indagação. Para eles, o nome da banda deve-se a três fatores e idéias: um nome que chama atenção, todos os integrantes são fans de gibis e história em quadrinhos e, talvez o mais importante, todos ex-integrantes da banda de punk rock HIV, que fazia sons mais crus com letras engajadas. Novo som, novas idéias visuais visando um público diferente para somar o antigo. O primeiro show, talvez o mais importante, foi com a banda paulistana Holly Tree, no antigo Castelo Pity hoje Bar Fly. Depois desse vieram outros, com DZK, Blind Pigs, Fistt, e IRA, de São Paulo e Mechanics, de Goiás. Com algum tempo de estrada a banda formada por Newton Figueiredo (vocal e guitarra), José Felício (baixo), Cristiano Pael (guitarra) e Thiago Subtil (bateria) sente necessidade de mostrar suas influências e seu trabalho próprio. Gravam a demo“Um de Vocês”, que garante o convite para participar da coletânea denominada “Noise For Deaf”. Com mais um trabalho demo lançado - “Vendo a Vida Passar”, contendo sete canções, a banda resolve entrar em estúdio novamente para um álbum mais completo, seu primeiro CD oficial, que será chamado de “Lembranças Faladas”, contendo 13 canções inéditas. Som da Concha - O projeto é uma realização do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), em parceria com TV Brasil Pantanal e rádio FM 104 MS, e prevê apresentações de shows musicais em domingos alternados. Serviço: A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na Rua Antonio Maria Coelho, nº 6000. Outras informações pelo telefone (67) 3314-2031. A entrada para os shows é franca. Outras informações pelo telefone (67) 3314-2031. Da Redação/Com Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul

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