Cinema | Com Observatório do Cinema | 31/05/2024 12h29

Imaculada: Final chocante do filme é explicado pelo diretor

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Imaculada, novo filme de terror com Sydney Sweeney, finalmente chegou aos cinemas no Brasil. Vamos ver o que o diretor falou sobre o final do longa-metragem.

Após seu papel de destaque na comédia romântica de sucesso inesperado Todos Menos Você, Sweeney mergulha em um território completamente diferente com Imaculada, um filme que aborda temas religiosos e apresenta um tom e atmosfera de horror.

Sob a direção de Michael Mohan (conhecido por seu trabalho em Everything Sucks! e The Voyeurs) e com roteiro de Andrew Lobel, Imaculada promete levar os espectadores a experiência, de explorar os limites do medo e da fé.

Sweeney, que também assume o papel de produtora neste projeto, busca uma rápida recuperação após o recente fracasso de bilheteria de Madame Teia.

No filme Imaculada ela interpreta Cecilia, uma devota seguidora religiosa que vive em um pitoresco vilarejo no campo italiano e assume um novo papel de destaque em sua comunidade cristã. Entretanto, Cecilia logo descobre que há segredos horríveis escondidos sob a superfície aparentemente tranquila de sua nova residência.

Imaculada: Final explicado pelo diretor

Michael Mohan, o diretor de Imaculada, está pronto para explicar seu final chocante. Na cena final, ela assassina o filho, depois de finalmente descobrir a verdade sobre o convento.

O final horrível e chocante pode ter surpreendido o público, mas Mohan achou que era a única maneira de a história seguir em frente. Em uma entrevista ao The Wrap, Mohan explicou que a morte do bebê oferece aos espectadores uma “sensação de catarse” após uma história longa e complexa.

Embora ele não atribua um motivo político ao ataque, ele afirma que o público pode sair do filme com a opinião que preferir.

“Quando li o roteiro, pensei: ‘Ela tem que matar aquele bebê’. Todo mundo agora está lutando contra a fé, certo? Há muitas pessoas [que] estão com raiva e eu quero que esse filme envolva esse sentimento de raiva e lhes dê essa sensação de catarse ao sair do cinema”, disse o diretor.

“Quando nos propusemos a fazer o filme, o mais importante era que ele fosse uma montanha-russa, em primeiro lugar, e que as pessoas pudessem entrar na montanha-russa. Mas se as pessoas decidirem ler o filme, o que elas podem fazer… O objetivo não é mudar a opinião de ninguém. O objetivo é iniciar uma conversa. Essa é a melhor coisa que podemos esperar”, continuou.

“É muito bonito ouvir as pessoas, quando ela pega a pedra, e elas dizem “Sim!” Todos estão torcendo para que Sydney assassine o que quer que seja, seja um bebê, seja uma anomalia genética, ou se esse bebê representa uma ideia. Ela o está assassinando da maneira mais brutal possível. Ela está acabando com o sofrimento do bebê e depois o filme termina. Estou muito orgulhoso disso”, concluiu o diretor.

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