Geral | Com FCMS | 03/09/2024 13h36

Maringa Borgert e Jonavo levantaram o público do Som da Concha

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O Som da Concha deste domingo (1º de setembro) foi de muita animação. Maringa Borgert e Jonavo contagiaram o público fazendo música autoral de muita qualidade.

Ana Maria Pinto Benites, assistente social aposentada, gosta muito do projeto Som da Concha e já conhecia o cantor Jonavo: “Eu acho o Som da Concha um projeto super interessante até porque divulga nossos artistas aqui da terra, fiquei sabendo agora que o rapaz que vai se apresentar é de Três Lagoas, vi também passar o som o Guga Borba e o Jonavo. O Jonavo é um cara que está colocando a música folk, que ele tanto gosta, em evidência, é um cara batalhador, a gente conhece desde que ele começava nos palcos junto com o Zé Ramalho, ele está bastante envolvido em divulgar o trabalho dele, que é bem interessante”.

O militar da reserva Ney Souza Herculano, acha importante ocupar os espaços da cidade com projetos interessantes como o Som da Concha. “Eu acho muito interessante o projeto, primeiro, que valoriza os músicos do Estado, e segundo, que a gente ocupa esse espaço aqui e proporciona um lazer maravilhoso para as pessoas. O público comparece, é muito interessante. Há 15 dias atrás tivemos aqui uma apresentação da Elizeth Gonçalves, uma cantora de Corumbá, eu estava aqui assistindo, achei muito legal. Os músicos que vão se apresentar hoje são bons músicos, são diferenciados, eu gosto bastante”.

Os músicos Erika Espíndola e Flávio Bernardo vieram conhecer o trabalho dos músicos Maringa Borgert e Jonavo. “Eu acho o Som da Concha um projeto incrível, fez muita falta durante o tempo que ficou inativo, estou gostando muito dessa proposta de descentralizar este projeto apenas para a Capital de Mato Grosso do Sul, espalhar para outros municípios do Estado, alcançando mais pessoas. Isso é bom para a população, muito bom para os artistas, que a gente tem a oportunidade de construir uma base de fãs mais ampla, espalhando nossa música e nossa arte para mais espaço. Eu sei que o Jonavo é uma pessoa muito ativa, assim como o Maringa, sei que eles têm trabalhos circulando em vários Sescs pelo Brasil, e hoje eu vim justamente para saber qual é a sonoridade deles, porque eu realmente não conheço, é uma oportunidade de eu ampliar o meu conhecimento sobre o que é produzido aqui no Estado”, diz Erika. Flávio Bernardo completa: “Eu acho muito legal porque dá oportunidade de a gente conhecer o trabalho regional aqui do nosso Estado, não só de Campo Grande, mas de todas as cidades aqui do Estado, e ter a oportunidade de conhecer e de os artistas estarem trabalhando, mostrando seus projetos”.

O músico Maringa Borgert, de Três Lagoas, faz tempo que queria se apresentar no Som da Concha. “Eu até brinquei no começo do show que eu já tinha pego três suplências, mas eu desde 2016 que eu me inscrevo, quero tocar no Som da Concha, nesse palco que é maravilhoso, passaram tantos artistas por aqui, e agora deu certo. A gente veio, foi emocionante, foi muito bom. Eu estou em Três Lagoas desde 2012, e comecei a gravar a partir de 2014 pra cá, minha carreira de compositor. E lá eu toco na região, Andradina, Ilha Solteira, e estamos com esse projeto, esse show que a gente montou agora, já está com um ano que a gente está come este show, estamos gravando o próximo disco, já é o quarto disco já, estamos aí na estrada.

Maringa Borgert fala sobre a música Morada do Sossego, que foi tocada na novela Pantanal. “O Guito, que fez o Tibério na novela Pantanal, é um amigo nosso, a gente tem um projeto itinerante que a gente circula em vários Estados brasileiros, e ele levou minha música, ele começou a tocar naquelas rodas e aí entrou em cenas e ela entrou na novela dessa forma, a música Morada do Sossego.

Para o músico Jonavo, que se apresentou nesta noite, com o show de encerramento, o Som da Concha já é um projeto consolidado da cultura aqui do nosso Estado. “É um projeto que eu participei quando eu era muito jovem, quando eu estava começando a minha carreira, e eu tenho um carinho por ele até hoje. Estou voltando ao palco do Som da Concha depois de mais de 12 anos e é maravilhoso estar aqui, e é uma reverência à Helena Meirelles, que é o motivo de ter essa Concha, então são várias reverências nesse dia e voltando para esse palco no encerramento desse projeto que é a Revoada, onde eu rodei muito essas estradas e agora pude estar aqui neste lugar onde tudo começou”.

Jonavo afirma que fazer música autoral é sempre mais difícil do que tocar o que todo mundo já conhece. “As pessoas às vezes saem de casa para ir num bar já querendo ouvir o que elas estão acostumadas, e está tudo bem. Só que quando você faz a sua música autoral você tem um desafio muito maior, de convencer as pessoas a comprarem aquilo para a vida delas. Eu acredito que é um caminho mais difícil, porém é muito mais gratificante, pois quando você está fazendo o seu e você vê as pessoas cantando, como foi hoje, cantando alto e curtindo, essa energia não tem preço”.

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