Espetáculo | Da Redação | 11/04/2023 11h05

Espetáculo Guadakan será encenado no Teatro Glauce Rocha

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No mês de abril, o espetáculo Guadakan, criado e apresentado pelo Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, com a participação de mais de 400 integrantes da instituição, será apresentado agora em três municípios sul-mato-grossenses: Campo Grande, Dourados e Ponta Porã. A primeira parada da turnê por Mato Grosso do Sul é em Campo Grande. O espetáculo será apresentado no Teatro Glauce Rocha, nesta quarta-feira (12), às 20h. Com classificação indicativa de 14 anos, a entrada é gratuita. Ingressos devem ser retirados no local uma hora antes, às 19h.

A turnê por MS conta com apoio cultural da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O espetáculo foi adaptado e conta com a participação dos núcleos profissionais da Cia de Dança do Pantanal e a OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal).

De acordo com a diretora-presidente da Fapec, Nilde Brun, o espetáculo é impactante e necessário neste momento. "Fiquei impactada com a pequena mostra que assisti sobre o espetáculo. Conheci de perto esse projeto espetacular de transformação social chamado Moinho Cultural. Ele faz a diferença na vida das crianças, das famílias, da sociedade", afirma ela.

"Guadakan é um espetáculo intenso e necessário. A arte também é provocativa e deve nos levar à reflexão. Poder levar o Pantanal e a necessidade urgente de preservar a mais pessoas nos alegra muito. O Pantanal precisa de todos nós", afirma a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon.

Sobre o "Guadakan"

Guadakan foi apresentado pela primeira vez, no Moinho In Concert, em Corumbá. Mais de 2,5 mil pessoas já assistiram ao espetáculo presencialmente.

Concebido a partir de uma lenda Guató, o espetáculo une dança contemporânea e orquestra. Diante da lenda de Guadakan, a apresentação leva todos a uma reflexão:

No princípio, era a simplicidade. Os antigos aprenderam e passaram a ensinar aos seus que tudo tem um dono no Pantanal, estes são seres não humanos, sobrenaturais ou divinos que devem ser respeitados e exigem uma conduta ética para que ali todos possam viver em equilíbrio com os recursos por eles oferecidos. Quando se quebram regras, punições serão proferidas. No presente, mais de 17 milhões de animais vertebrados foram mortos.

A concepção cênica e direção geral é de Márcia Rolon, arranjos e adaptação musical de Eduardo Martinelli. A regência fica por conta de José Maikon Amorim Alves, a narração da lenda por Arce Correia, a coreografia é de Chico Neller e os figurinos de Luiz Gugliatto.

Para mais informações sobre a turnê, acesse o link https://www.instagram.com/moinho_cultural/  .

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