Casa de frutos do mar tem happy hour e vende de siri à lagosta
Campo Grande (MS) - O prédio de uma nova casa de frutos do mar destoa na paisagem do bairro Taquarusu. A arquitetura moderna, com a frente toda em vidro, não chamaria tanta atenção se fosse na Euclides da Cunha, um dos pontos comerciais mais sofisticados da cidade. Mas ali, em um bairro residencial, a diferença estética foi o que chamou a atenção do Lado B para conhecer a história do "Empório do Mar".
Passada as portas, o lugar é aconchegante, as mesas e cadeiras de madeira e todo o ambiente tem um toque de maresia, desde os quadros com imagens de farol pendurados na parede, até o painel com o símbolo do estabelecimento, uma roda marinha.
“O pessoal do bairro passa mas não entra com medo de ser caro”, comenta o corretor de seguros Arthur de Oliveira Campos Neto, de 49 anos, dono do Empório que surgiu como uma segunda atividade para a família.
O proprietário conta que os amigos também estranharam a escolha do local e até brincam, dizem que ele construiu um “elefante branco” no meio do bairro. “O pessoal diz que eu sou louco, mas estou apostando que vai dar certo”, afirma.
Mas a principal surpresa está no happy hour oferecido de segunda a sábado. Além de vender até lagosta congelada - para quem quer quebrar a rotina e se arriscar na cozinha, há também petiscos servidos no local, para acompanhar a cerveja do fim da tarde.
Na nova casa, é possivel sentar para comer casquinha de siri (R$ 9,00), bobó de camarão (R$ 13,00) ou bacalhau (R$ 13,00) na cumbuquinha. Uma das especialidades é o churrasquinho misto, com peixe, camarão, salmão e lula no espeto, por R$ 35,00. Também há porção de camarão para duas pessoas (R$ 35,00) e bolinho de bacalhau (R$ 25,00), nada muito diferente dos preços praticados em outros bares da cidade.
O lugar, aberto há pouco mais de um mês, não foi escolhido de olhos fechados. O terreno já estava comprado. A principio seria apenas o escritório de Arthur. Mas ele encomendou uma pesquisa para viabilizar o novo negócio e descobriu que pelo local transitavam mais de dez mil carros por dia. O resultado foi suficiente para tirar o projeto do papel.
A intenção era apenas vender os produtos congelados, o que inclui todo o tipo de pescado e frutos do mar. A esposa, Andréia Fialho, de 42 anos, convenceu o marido a montar o restaurante também e deu certo. "Da mais retorno do que a venda dos produtos congelados", comenta Arthur. Atualmente a média de atendimento por noite é de 50 pessoas.
O proprietário, com muita simpatia, reforça que a ideia do lugar é atender todo mundo, tanto os moradores da região como quem mora mais longe. “A gente quis fazer um lugar bonito e agradável, com comida boa e preço justo”, ressalta.
O casal aposta na ideia de que o campo-grandense não consome mais frutos do mar, não apenas pela falta de costume, por estar a quilômetros de distância da água salgada mas, principalmente, pela falta de opção.
E opção não falta no cardápio para quem quer levar um prato congelado para casa. A lagosta é o produto mais caros, o quilo sai por R$ 119,00. Entre os pratos prontos que servem duas pessoas é possível comprar: bacalhoada, bobó de camarão, camarão na moranga ou casquinha de siri, cada pacote pelo valor de R$ 35,00.
Outra curiosidade é que a ideia do empreendimento vem de outro lugar quem também não tem tanta familiaridade com o mar. Surgiu quando o casal conheceu a loja de um amigo no mesmo segmento em Barretos, São Paulo.
Alguns vizinhos já se tornaram clientes, mas a grande maioria ainda passa com um olhar desconfiado pelo local, conta Arthur.
É clichê terminar o texto dizendo que não se deve julgar o livro pela capa, mas talvez essa seja a grande sacada do lugar, fazer a gente não julgar nem para mais e nem para menos o que não conhecemos ainda.
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