Verba Pública | da redação/com Júlia de Freitas | 11/11/2014 18h44

Atrito entre classe artística e Prefeitura segue sem desfecho

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Campo Grande (MS) - Após diversos protestos por parte da classe artística e cultural de Campo Grande reivindicando ações da Fundac e da prefeitura, o desfecho da situação ainda não chegou a um consenso entre as partes.

O descumprimento da lei em relação ao 1% do orçamento municipal que deveria ser destinado à Cultura é apenas uma das pautas dos atos. A tentativa do prefeito de repassar a verba de R$5 milhões da Fundação Municipal de Cultura para a suplementação de outros setores causou indignação da classe artística e foi o estopim para a mobilização dos produtores culturais da cidade a fim de reivindincar ação contra a estagnação das ações culturais da cidade, o atraso no pagamento dos artistas locais e a falta de transparência em relação aos gastos da Fundação Municipal de Cultura.

A Câmara Municipal de Campo Grande votou nesta terça-feira (11), após debates acirrados, contra o a retirada de R$5 milhões do orçamento da Cultura. O Fórum Municipal de Cultura vai acionar o Ministério Público Estadual para ingressar com ação alegando improbidade administrativa do prefeito, Gilmar Olarte. O setor cobra pelo cumprimento da lei de 1% da Cultura, regulamentada em 2013.

Apesar disso, vereadores e autoridades continuam "divididas" entre as ações a serem adotadas pela Prefeitura que beneficiariam ou não o setor cultural campo-grandense. Insatisfeitos, os artistas marcaram outro "OcuPaço" reunindo o movimento da Cultura e o movimento da Educação a fim de reinvidicarem seus direitos garantidos por lei.

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