Teatro | Jeozadaque | 19/11/2010 13h41

Obras de Plínio Marcos serão apresentadas no Sesc Horto

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Entre os dias 23 e 26 de novembro o projeto Sesc Dramaturgia traz à tona “Leituras em Cena”, desta vez com quatro espetáculos do escritor, autor teatral e jornalista Plínio Marcos. Cada espetáculo será encenada em dias diferentes, tendo início às 20h. Com entrada franca, serão encenados os espetáculos “Homens de Papel”, “Barrela”, “Madame Blavatsky” e “O Abajur Lilás”, no Depósito Cênico do Sesc Horto, na rua Anhanduí, 200, no centro de Campo Grande. Plínio Marcos de Barros nasceu em 1935 em Santos (SP) e morreu no dia 19 de novembro de 1999 em São Paulo (SP). Foi casado por 25 anos com a jornalista Vera Artaxo, com quem teve um filho. De família modesta, Plínio não gostava de estudar e terminou apenas o curso primário. Foi funileiro, quis ser jogador de futebol, serviu na aeronáutica e chegou a jogar na Portuguesa Santista, mas foram as incursões ao mundo do circo, desde os 16 anos, que definiram seus caminhos. Atuou em rádio e também na televisão, em Santos. Em 1958, por influência da escritora e jornalista Pagu, começou a se envolver com teatro amador em Santos. Nesse mesmo ano, impressionado pelo caso verídico de um jovem currado na cadeia, escreveu sua primeira peça teatral, Barrela. Por sua linguagem crua, ela permaneceria proibida durante 21 anos após a primeira apresentação. Na década de 1980, apesar da censura do governo, que visava principalmente aos artistas, Plínio Marcos viveu sem fazer concessões, sendo intensamente produtivo e sempre norteado pela cultura popular. Escreveu nos jornais Última Hora, Diário da Noite, Guaru News, Folha de S. Paulo e Folha da Tarde e também na revista Veja, além de colaborar com diversas publicações, como Opinião, O Pasquim, Versus, Placar e outras. Após a censura, Plínio continuou a escrever romances e peças de teatro, tanto adultos como infantis. Tornou-se palestrante, chegando a fazer 150 palestras-shows por ano, vestido de preto, portando um bastão encimado por uma cruz e com aura mística de leitor de tarô. Morreu aos 64 anos, na cidade de São Paulo, por falência múltipla dos órgãos em decorrência de um derrame cerebral. Com Campo Grande News

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