Teatro | Jeozadaque | 15/08/2011 10h39

Na Ponta da Língua é visto por mais de 2,7 mil alunos na 1ª semana

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Lançado pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, na segunda-feira passada (08), o projeto Na Ponta da Língua, que busca desmistificar as alterações implementadas pelo novo acordo ortográfico da língua portuguesa, já beneficiou 2.750 estudantes de três escolas de Campo Grande ao longo desta primeira semana. A iniciativa, que consiste em uma apresentação teatral e a distribuição de cartilhas, foi desenvolvida junto a 750 alunos do Colégio Paulo Freire na terça-feira (09/08), para 500 alunos do Colégio Metropolitano na quarta-feira (10/08) e para 1.500 alunos do CMCG (Colégio Militar de Campo Grande) na quinta (11) e na sexta-feira (12). Segundo Sérgio Longen, trata-se de uma iniciativa ousada do Sistema Fiems, por meio do Sesi, para esclarecer as dúvidas que sugiram com as novas regras da reforma ortográfica brasileira. Para tanto, destacou, a meta é beneficiar 40 mil estudantes de escolas públicas e privadas de Campo Grande, Terenos, Aquidauana, Corumbá, Ladário, Sidrolândia, Maracaju, Nioaque, Bonito, Jardim, Porto Murtinho, Bela Vista, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Amambai, Iguatemi, Mundo Novo, Eldorado, Naviraí, Rio Brilhante, Dourados, Caarapó, Ivinhema, Nova Andradina, Anaurilândia, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Inocência, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul, Costa Rica, Sonora, Coxim, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e Bandeirantes. Além das apresentações artísticas do grupo teatral XPTO, de São Paulo (SP), o projeto Na Ponta da Língua também vai distribuir 300 mil cartilhas e, posteriormente, exibirá 10 filmetes nas emissoras de TV do Estado com informações que explicam e exemplificam o jeito certo de usar tremas, acentos e hífens. Para a coordenadora do Ensino Fundamental II do Colégio Paulo Freire, Denise Falcão Nascimento, a qualidade do trabalho encantou as crianças e os adolescentes. “Eles prestaram atenção do início ao fim da apresentação do grupo de teatro. Essa forma lúdica de ensinar, com certeza, ajudou no aprendizado dos nossos alunos, contribuindo com o que já está sendo ensinado dentro da sala de aula”, avaliou. Já a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental do Colégio Metropolitano, Arlete Duarte Esposíto Martins, a reforma ortográfica é um assunto difícil de ser repassado aos alunos, principalmente, para os que já foram alfabetizados com as antigas regras, mas, esses novos métodos e iniciativas desmistificam o assunto. “Os alunos que estão sendo alfabetizados agora têm mais facilidade de aprender as novas regras e, com esse novo método de ensino, fica ainda mais fácil o aprendizado”, explicou, destacando que a iniciativa é uma ótima forma de interação entre os alunos e a língua portuguesa. Segundo a supervisora escolar do CMCG, Cinthia Maria Fontoura Messias, a melhor maneira de se aprender é vivenciando. “É dessa forma que o teatro procura passar aos alunos, de que tudo que eles aprendem em sala de aula faz parte do cotidiano e pode fácil de ser notado”, explicou, destacando que o CMCG procura introduzir métodos que chamem mais a atenção dos estudantes para o conteúdo repassado pelos professores e que eles precisam saber a importância de obter conhecimento sem tanto esforço, mas de forma mais interativa e saudável. Alunos Para a estudante Maria Fernanda de Menezes, 16 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio do CMCG, a apresentação foi criativa e diferente. “É uma forma inovadora de fazer com que a nova ortografia possa ser repassada aos alunos e gravada com mais facilidade por meio das músicas", disse. Já Igor Kenzo Ishikawa Hoshiro, 17 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio do CMCG, acredita ter conseguido aprender a regra do hífen. “Eu sempre tive um pouco de dificuldade de entender e gravar a regra do uso do hífen, agora consegui assimilar melhor”, expôs. Na avaliação de Tatiana Carolina Brunszwick, 12 anos, aluno do 7º ano do Ensino Fundamental do CMCG, o teatro mostrou que é possível estudar se divertindo. “Pude entender melhor a regras para o uso do hífen de forma descontraída”, disse. O estudante Caio Flávio França, 13 anos, aluno do 8º ano do Ensino Fundamental do CMCG, disse que agora as regras se tornaram mais fáceis de ser lembradas. Da mesma forma pensa Angela Gabriela Miranda, 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Fundamental do CMCG, que se divertiu muito durante a apresentação. “Achei muito inteligente a forma como eles procuraram passar o conteúdo, pois mexeu com todos os nossos sentidos”, salientou. A estudante Maria Vitória Pereira, 10 anos, aluna do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Paulo Freire, elogiou a iniciativa de abordar as mudanças na regra ortográfica brasileira por meio de uma apresentação teatral. “Eu consegui entender quase tudo, me ajudou muito essa peça e agora acredito que possa compreender melhor essas mudanças”, garantiu. O colega Diogo Sanches, 11 anos, também aluno do 6º ano do Ensino Fundamental do Paulo Freire, reforçou que a forma apresentada pelo grupo teatral facilitou o entendimento das novas regras. “Ficou muito mais fácil aprender”, disse. Para a estudante Vitória Olyntha Maria da Silva Amararilla, 14 anos, aluno do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Metropolitano, a apresentação foi criativa e proveitosa. “A forma como eles apresentaram o assunto o torna mais fácil de ser entendido, isso reforça o que aprendemos em sala de aula”, disse. Lucas Vidal Passos, 14 anos, também aluno do Colégio Metropolitano, afirma ter medo de esquecer as regras, mas que com a apresentação se tornou mais fácil assimilar o assunto. “Aprendi recentemente os prefixos e como eles influenciam na acentuação, percebi que pode ser muito fácil gravarmos essas regras”, contou. Da Redação/Com Portal do MS

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