Sarau | Da Redação/Com Assessoria | 05/08/2013 12h57

FCMS realiza 27º Sarau Cultural com muita poesia, teatro, dança e música

Compartilhe:

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul realiza na terça-feira (6 de agosto), a partir das 19 horas, a 27ª edição do Sarau do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O evento, que reúne pessoas e divulga a rica identidade sul-mato-grossense, tem participação livre e é gratuito.

Nessa edição o evento terá a participação da palhaça Rúcula, da cantora Lilian Maira, do grupo de Street Dance Lotuz com a coreografia “Nossa Vibe”, do poeta e escritor Rubens Costa Marques com poesias concretas e visuais, da banda Solosolar e do Teatro Imaginário Maracangalha com a performance “Ferro em Brasa”, que aborda a questão do extermínio indígena desde o descobrimento do Brasil até os dias atuais. A apresentação do evento fica por conta de Leandro Faria. Além dos artistas convidados o Sarau abre espaço também para intervenções do público.

Daniela de Oliveira, a palhaça Rúcula, volta a se apresentar depois de alguns anos longe dos palcos. Formada em Artes Cênicas, foi diretora artística do Grupo Palhamédicos de Plantão e professora de palhaço no projeto Circo na Saúde, desenvolvido pelo curso de medicina da Anhanguera-Uniderp. Atualmente trabalha como atriz e cantora no musical Godspell e está em fase de montagem de seu espetáculo solo de palhaça “Prato do Dia”.

A cantora Lilian Maira começou a se apresentar ainda aos 12 anos de idade em palcos da Capital e vem se destacando na cena musical do Estado explorando a leveza das cantigas de roda, passando por clássicos da MPB, do reggae e músicas autorais. Em julho participou da primeira audição do reality show The Voice Brasil, da TV Globo, que descobre os novos talentos da música brasileira.

O Grupo Lotuz completa no final de 2013 dois anos. Com a iniciativa de três amigos hoje a companhia sobrevive de parceiros e patrocínios que enxergaram dom e talento entre os dançarinos que precisavam de incentivo para continuar sua arte. A companhia trabalha com o estilo “Dança de Rua”, popularmente chamado Street Dance. São conhecidos pela irreverência e inovação dos estilos: Waacking - Vogue - Ragga, sem deixar de lado os outros estilos (house, break, locking, popping). A coreografia “Nossa Vibe” traz como um esquenta dos estudos realizados pela companhia, aos trabalhos que utilizarão durante os festivais e competições neste segundo semestre.

Rubens Costa Marques é autor dos livros “Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-Mato-Grossense” e “Antologia do Inédito”. Além de arquiteto e urbanista, é mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, pesquisador e escritor do patrimônio histórico e cultural, chefe da Divisão de Patrimônio Cultural e Espaços Culturais da Fundac, membro da Guia de Diretrizes Urbanísticas (GDU) – Planurb/PMCG, conselheiro Municipal de Cultura de Patrimônio Cultural e tesoureiro da União Brasileira de Escritores (UBE/MS).

Solosolar é uma banda experimental formada pelos músicos Carlota Philippsen (voz), Leonardo “Dog” Maciel (bateria e percussão) e Altair dos Santos (craviola), que proporciona ao público a oportunidade de vivenciar a música sul-mato-grossense em composições autorais feias por Altair e seus parceiros – Guga Borba, Guilherme Cruz e Jerry Espíndola, em estilos diferentes e experimentais de sonoridades ímpares, ligando o folk ao rock (e suas vertentes), identificando possibilidades na múltipla tarefa do diálogo entre o erudito e o popular, demonstrando uma nova alquimia de ritmos. Resultados destas pesquisas são as canções: “Terra que não é minha” regravada também pelas bandas Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca e Hermanos Irmãos; “Os 12 macacos”; “O alquimista” e “Éter”.

O grupo de Teatro Imaginário Maracangalha, iniciado em 2005, faz das ruas e praças seu palco principal. Conduzido pelo ator e diretor Fernando Cruz, o grupo utiliza-se de formas alternativas de difusão da arte cênica, ampliando o acesso à maior parte da comunidade, que por motivos diversos, não frequenta as salas de teatro convencional. Ao longo desses anos a trupe tem na bagagem vários espetáculos, entre eles, “Amar é”, “Deixa Falar”, o “Conto da Cantuária”, “Tekohoa, ritual de vida e morte do Deus Pequeno”. O grupo ainda faz parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua, discutindo a temática no Brasil e no mundo.

O Sarau Cultural vem se fortalecendo a cada mês e ganhando espaço na noite campo-grandense. Durante duas horas, das 19 às 21 horas, intervenções de música, poesia, dança e teatro se espalham nas instalações do Centro Cultural apresentando a produção de artistas locais e visitantes com o intuito de mostrar e trocar experiências nas variadas artes.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica localizado na rua 26 de Agosto, 453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS