Outros | Da Redação/Com Assessoria | 07/06/2013 13h13

Projeto Camerata Violeira reinicia no dia 20

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O Projeto Camerata Violeira reinicia no próximo dia 20 de junho, com oficinas gratuitas de viola caipira, violino, baixo sinfônico, viola, acordeom. O projeto foi contemplado com recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC-2013) e será coordenado pelos instrumentistas Marcos Assunção, Ernesto de Queiroz e Romualdo Costa.

Os interessados devem encaminhar um e-mail para marcosassuncaosolo@gmail.com até o dia 12 de junho (quarta-feira). A abertura do projeto acontece no Centro Cultural José Octávio Guizzo (CCJOG), com a presença de autoridades e a atual “Orquestra Camerata Violeira” onde os novos integrantes serão preparados para fazer parte.

A Orquestra Camerata Violeira nasceu em 2012, durante a realização de um projeto chamado Violeiros do MS, onde ocorreu o maior encontro de violeiros já visto no Estado. Foram mais de 200 inscrições para a oficina de viola caipira. No ano de 2012 a Orquestra participou do Festival Jazz e Viola onde contou com a participação do renomado violeiro Roberto Corrêa (DF).

De acordo com o diretor musical e arranjador da Orquestra Camerata Violeira, Marcos Assunção, este ano o projeto terá um diferencial que será algumas vagas para alunos com deficiência matriculados nas escolas públicas, sendo estes auxiliados por um profissional com formação em terapia ocupacional. “Cada turma terá cinco alunos sendo um com deficiência. Com isso conseguimos trazer a inclusão social dos jovens com deficiência a interagir com as pessoas e o público através das oficinas e assim o desenvolvimento de estímulos que a música proporciona”.

“Hoje aproximadamente 70 pessoas fizeram inscrições. A procura é grande e graças a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul conseguimos realizar o desejo de muitos em aprender cada vez mais a tocar os instrumentos da cultura de nosso Estado. Pois com o apoio o projeto também disponibiliza os instrumentos para as oficinas”, afirma o Professor.

A Camerata Violeira é um encontro entre a raiz e o erudito, que, pelo sincretismo e qualidade das fontes, resultou em uma linguagem original, inspirada pela riqueza das mais diversas vertentes da música brasileira. Detentor de uma sonoridade marcante, que evoca a nossa cultura unificando fronteiras entre as variadas tendências musicais, projeta o universo regionalista, na busca de novos horizontes para a música popular produzida no Brasil.