Outros | Jeozadaque | 10/02/2011 11h04

FCMS estabelece novo conceito para audiovisual no Estado

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O governo do Estado, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, estabeleceu nos últimos quatro anos novos conceitos e ações voltadas a produção e difusão da cultura audiovisual. Foram executados mais de 30 projetos culturais para a área, com um público beneficiado de mais de 80.000 pessoas. Entre os projetos destacam-se cursos realizados através dos programas Interação e Ciclo de Formação em Cultura Audiovisual, a produção e patrocínio de filmes, a publicação de livros sobre nossa história audiovisual (Salas de Sonhos, Memórias dos Cinemas de MS I e II, de Marinete Pinheiro e Memória e Mito do Cinema em Mato Grosso do Sul, de Luís Carlos Borges), a realização dos festivais América do Sul, de Inverno de Bonito e FUÁ e a estruturação e preservação de nossa história audiovisual pelos projetos de modernização do Museu da Imagem e do Som e criação da Sala David Cardoso. Na área do audiovisual, o Programa Interação realizou quatro oficinas em Campo Grande e nove em cidades pólo do interior do Estado. Ao todo foram capacitados 28 multiplicadores, dos quais foram selecionados 11 para capacitar mais 120 alunos nos municípios atendidos. Em Campo Grande foram ministrados os cursos “Oficina de Vídeo Documentário - História do Cinema”, “Princípios Técnicos do Audiovisual”, “Produção, Gravação e Edição para Documentário” e “Roteiro, Pesquisa, Argumento e Direção para Documentário”. Em decorrência das oficinas realizadas pelo programa Interação na Capital, novos talentos do audiovisual surgiram no Estado. Os alunos desenvolveram a aptidão dentro de sets de filmagem, criando e produzindo filmes com temas que também foram idealizados por eles. A parceria entre os novos produtores resultou nos curtas “A Vida é Blues” (Campo Grande), “Próxima Estação” (Três Lagoas), “Longe da Atenção” (Corumbá), “Capital da Madeira” (Naviraí), “Além da Juventude” (Nova Andradina), “Marandu” (Ponta Porã), “Espontanea'Mente Bonito” (Bonito), “Raízes da Influência” (Coxim) e “Coisas de Feira” (Dourados), resultado da inspiração dos alunos e de 60 horas aula de conteúdo teórico e prático sobre a linguagem do cinema. Após ampla divulgação e assessoria estadual pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul ao projeto Programadora Brasil, do governo federal, existem hoje mais de 53 pontos de exibição pública permanente e gratuita em municípios do Estado criados a partir de 2007, sendo três mantidos pelo governo estadual. Além destes pontos de exibição, o MIS realiza constantes mostras de cinema e exibições, como o projeto Rota CineMS, que leva a produção audiovisual local e nacional ao interior do Estado e a bairros carentes de Campo Grande. O projeto tem o objetivo de aproximar o público das linguagens audiovisuais, democratizando o conhecimento e reconhecimento da identidade cultural por meio de exibição gratuita. Em 4 anos, aproximadamente 50.000 pessoas assistiram aos filmes, sendo que em 2010 mais de 5.000 pessoas tiveram acesso à produção sul-mato-grossense. Em sua quarta edição, o Festival Universitário Audiovisual (FUÁ) já premiou mais de 100 universitários. Em 2010 o projeto recebeu mais de 136 inscrições, com público de aproximadamente 300 pessoas. A iniciativa incentiva a produção audiovisual por jovens talentos e sua difusão. A Fundação de Cultura também apoiou a produção do longa-metragem “Cabeça à Prêmio”. Além de recursos, investiu em apoio logístico e humano através de convênios realizados com os produtores associados do filme, o que resultou em um primeiro passo para a formação de um banco de dados amplo com atores locais. A produção ítalo-brasileira “Terra Vermelha” também recebeu apoio da Fundação de Cultura, assim como diversas obras locais, dentre as quais destacam-se “Vozes da Dança” e “Planície Revisitada”, de Maurício Copetti, este último ainda em fase de produção. Já os Festivais América do Sul e Inverno de Bonito reuniram 20 mil pessoas nos últimos quatro anos em mostras gratuitas de cinema que levaram diferentes linguagens audiovisuais a públicos diversos, que tiveram acesso à produções de destaque nacional, internacional e regional. MIS - Em 2007, o Museu da Imagem e do Som foi contemplado pelo programa de Modernização de Museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) do Ministério da Cultura (MINC). Através deste projeto, foi realizado o plano de instalação e modernização do museu no terceiro andar do Memorial da Cultura, em Campo Grande. Foram investidos pelo IPHAN R$ 50.900,00 através do edital, com contrapartida de R$ 9.000,00 do governo estadual, totalizando R$ 59.900,00. O governo do Estado contribuiu ainda com R$ 46.895,79 para compra e instalação de divisórias, bem como para instalação dos aparelhos de ar-condicionado. Em 2009 novamente o MIS voltou a receber recursos: foram R$ 215.823,00, sendo R$ 194.241,00 do Iphan e R$ 21.582,00 do governo estadual. A verba oriunda do Edital de Modernização de Museus possibilitou o início das obras de readequação do espaço. O MIS passa atualmente por uma adequação técnica das áreas de salvaguarda do acervo, com instalação de 3 arquivos deslizantes, implantação da Sala de Projeção, com instalação de piso em desnível para melhor visualização das projeções, poltronas reclináveis, novos equipamentos de som, telão e teto com tratamento acústico. Da redação

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