Outros | Jeozadaque | 21/10/2011 11h36

Com muita arte, Centro Cultural José Octávio Guizzo reabre ao público

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O Centro Cultural José Octávio Guizzo (CCJOG) foi reinaugurado nesta quinta-feira (20) pelo presidente da Fundação de Cultura Américo Calheiro, pela coordenadora do CCJOG Bia Marques e pela ex-senadora e atual conselheira do Tribunal de Contas de MS, Marisa Serrano, o evento teve a participação da família Guizzo, da classe artística e da sociedade campo-grandense. A reabertura foi marcada com intervenções circenses representadas por pernas de pau e pirofagia, com a participação de vários grupos teatrais realizando exercícios de improviso com público ao som da Orquestra de Sopro e Percussão Amando de Oliveira na frente do Centro Cultural. Ao entrar no Centro Cultural o público foi agraciado por totens homenageando o doutor José Octávio Guizzo e a atriz Aracy Balabanian, além de outros contemplando o artesanato, a literatura, a música, as artes plásticas, o cinema e a dança sul-mato-grossense que farão parte do acervo permanente da unidade. Já no Teatro Aracy Balabanian (TAB), a orquestra da Fundação Barbosa Rodrigues sob a regência do maestro Eduardo Martinelli apresentou diversas canções animando a plateia e abrindo o discurso das autoridades. Após o término da solenidade o público visitou as exposições na galeria Wega Nery, no foyer do teatro e na sala Ignês Corrêa da Costa. Exposições Galeria Wega Nery As obras que compõem essa exposição fizeram parte do acervo do Banco Central, umas das importantes coleções de arte do Brasil e foram doadas em 1995 ao curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. As doações do Banco Central, na maioria das gravuras, contemplaram várias instituições públicas na intenção de que fossem expostas em seus espaços, tornando tais obras mais conhecidas e apreciadas por um público amplo. “Neste recorte foram selecionadas gravuras assinadas por Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Tuneu, Cícero Dias, Aldemir Martins, Maciej Babinski, Clóvis Graciano e Marcelo Grassmann, nomes expressivos do Modernismo Brasileiro”, explica Rafael Maldonado, professor do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e organizador dessa exposição. Sala Ignês Corrêa da Costa Espaço direcionado exclusivamente para apresentar o acervo do Museu de Arte Contemporânea (Marco) e nesta exposição reúne obras em gravura de Aldemir Martins (1922-2005), um dos artistas brasileiros mais conhecidos e mais populares. Nascido em Ingazeiras (CE), teve como temas mais presentes em suas gravuras, desenhos e pinturas a natureza e a gente do Brasil. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura. Foyer do Teatro Aracy Balabanian O artista plástico Jonir Figueiredo expõe o seu trabalho intitulado “Festa no Céu” homenageando 16 artistas, que construíram a história das Artes Visuais de Mato Grosso do Sul, com os quais ele conviveu e que já estão pintando em outro plano: Ignês Corrêa da Costa, Wega Nery, Conceição Freitas, Nelly Martins, Vânia Pereira, Marina Gattass, Reginaldo Araújo, Lydia Bais, José Carlos da Silva (Índio), Henrique Spengler, José Abrão, Neny, Alba Espíndola, Ovni Rosmarinus, Abias Filho e Beto Lima. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1795. Da Redação/Com Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul

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