Campo-grandenses não conhecem escolas de samba da Capital

A pesquisa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) mostra que 58% dos campo-grandenses gostam do carnaval. Foram entrevistadas 400 pessoas em vários pontos de circulação em Campo Grande, durante o período de 22 a 26 de janeiro, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa mostrou que os moradores da Capital não gostam ou não conhecem as escolas de samba locais. Quando solicitados, espontaneamente, a pensar nas escolas de samba de Campo Grande, 36% disseram que não gostam ou não tem preferência por nenhuma e 29% não sabem ou não conhecem as escolas locais. Entre as escolas locais preferidas estão a Igrejinha, que lidera com 11%, seguida da União da Vila Carvalho, com 7%, Aero Rancho, com 4%, e Tradição do Pantanal, com 0,4%. Não apareceu nenhuma indicação das escolas Unidos do Cruzeiro e nem da escola Catedráticos do Samba. Os desfiles das escolas de samba, os carros alegóricos, as fantasias, os blocos e o show que tudo isso proporciona é o que chama atenção de 31% daqueles que preferem o carnaval. Já 26% gostam do carnaval pela sua festa, diversão, alegria e brincadeiras. Outros 8% vêem o carnaval como feriado, folga, descanso ou viagem. Mas, há 7% de foliões que gostam do carnaval pela folia, farra, bagunça e barulho; 5% pelas mulheres e homens nus ou quase nus. Independente de gostar ou não do carnaval, o campo-grandense vai ficar em casa. Apenas 33% deles irão viajar e o destino preferido será Bonito (33%). Em seguida aparecem Corumbá (27%), Rio Verde (12%) ou outras cidades do MS (17%) e 16,8% irão para fora do Estado. O folião vai atrás do carnaval, pois quem pretende ir para Bonito ou Corumbá são aqueles que afirmaram gostar de carnaval. Já a grande maioria que disse não gostar do carnaval indicou que pretendem viajar para Rio Verde ou outras cidades fora do MS. Outra pergunta feita foi sobre o que fazer durante o carnaval. Os campo-grandenses disseram que vão descansar em casa ou não fazer nada (22%), assistir televisão (15%), namorar (14%), ouvir música (8%), mas 6% disseram que irão trabalhar. A opção de orar, rezar ou fazer um retiro espiritual será escolha de 5% da população. Fonte: CapitalNews