Moda e Tendências | Da redação/com Campo Grande News | 19/04/2014 01h16

Mulheres modelam em editorial plus size

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Campo Grande (MS) - Moda é para todos. E isso inclui as pessoas que se mantem fora do padrão de beleza considerado "ideal". Seguindo este pensamento, modelos plus size cumprem seu papel ao valorizar suas curvas e seu corpo.

Sem muitas candidatas, a própria Ana Paula resolveu encarar o desafio. “A gente é linda com peitão e quadril largo”, justifica. A princípio, foi complicado imaginar o corpo exposto, depois de tantas vezes ser escondido para disfarçar as gordurinhas com roupas largas. “Será que vão me chamar de gorda?”, era a questão recorrente, admite Ana.
Mas as fotos vingaram, com as primeiras postagens, a página ganhou mil visualizações orgânicas, e todo mundo comemorou. “É bom pra autoestima”, comenta.


Paula Hill além de professora de inglês, também é cantora, então, problemas com inibição nunca existiram. Ela sempre foi gordinha. Na infância era magra, e depois dos dez anos começou a ganhar peso e hoje tem um estilo próprio, usando as curvas completamente a seu favor.


Sobre a possibilidade comentários negativos, a nova modelo plus size diz que nem pensou nisso quando foi convidada a fotografar. “Sou a favor da saúde em primeiro lugar. Se está tudo certo, não tenho motivo pra ficar encanada com peso”.


As fotos foram feitas em um restaurante e em um bar da cidade e as próprias modelos escolheram os looks para posar.


As curvas são mais avantajadas e fora do “padrão” estabelecido pelo mercado convencional da moda. Mas agora, as campo-grandenses Paula Hill, de 28 anos, e Ana Paula Ostapenko, de 32, são modelos, as beldades de um editorial de moda plus size.

Elas nunca pensaram em algo do tipo, já que uma é professora e a outra redatora em uma empresa de Mídias Sociais. Até que Ana Paula teve a ideia, como administrar das redes sociais da loja Donnatê, que fica na Rua das Garças.


Depois de analisar o perfil da empresa, que também trabalha com modelos plus size, ela sugeriu desmistificar a ideia recorrente de corpo perfeito aliado á moda e procurou pessoas comuns, dispostas a aparacer. “Queríamos mostrar que a loja vende roupa para gente normal, não para um cabide. A sacada foi mostrar a beleza real”, conta.

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