Moda e Tendências | Da redação | 27/10/2016 10h52

Ícones do Pantanal dominam “Oficina de Desenvolvimento de Produtos” do Senai

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No segundo dia de oficinas do 6º Ciclo do projeto Inova Moda, uma iniciativa do Senai de Mato Grosso do Sul em parceria com o Senai Cetiqt, Sebrae/MS e Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação do Estado), realizado nesta quarta-feira (26/10), no CTV (Centro de Tecnologia do Vestuário) do Senai de Campo Grande, as alunas conheceram diversas formas de agregar valor às peças e ganhar mercado por meio da valorização de elementos da cultura regional.

Com a consultoria da designer de moda do Senai de Goiás, Marlúcia Aparecida dos Santos, as participantes elaboraram croquis de peças com o diferencial de representar ícones de Mato Grosso do Sul. “Para se destacar é preciso representar sua cultura, ter uma diferenciação regional. O consumidor de outros Estados, por exemplo, ao vir comprar aqui quer conhecer os elementos daqui, entender nossa identidade cultural”, afirmou a coordenadora do CTV do Senai de Campo Grande, Hanna Viana, sobre a importância de apresentar às alunas a necessidade de valorizar a cultura regional.

Para entender melhor a identidade sul-mato-grossense, as alunas assistiram vídeos elaborados pelo Sebrae/MS no projeto “Cara Brasileira” para identificar elementos da cultura do Brasil capazes de serem inseridos no mercado de moda. “Existe um leque muito maior do que somente araras e tuiuiús. É possível explorar estampas inspiradas na erva de tereré, em uma planta nativa do Pantanal”, exemplificou a técnica do CTV do Senai de Campo Grande, Sílvia Pasqualotto.

A aluna Helena Buceli afirmou levará para o dia a dia dos negócios o que aprendeu durante a oficina. “O que aprendi hoje me fez abrir a mente para novas perspectivas, repensar a forma de fazer uma coleção”, disse. Estudante de Moda, Rita Maria Arguelho dos Santos comemorou o fato de, em um dia de oficina, ter aprendido mais do que em seis meses de graduação. “Aprendemos aqui o que, de fato, é essencial para ter clientela”, avaliou.

A consultora Marlúcia Aparecida confirmou que esta é uma sensação comum após assistir às aulas. “Trazemos par as oficinas a experiência de chão de fábrica, as necessidades do mercado. Aqui já estabelecemos esta pegada de empresa, enquanto, na faculdade, muitas vezes há um raciocínio criativo que não atende, na realidade, o que o mercado demanda”, explicou.

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