Literatura | Da redação | 19/09/2018 09h41

UEMS de Mundo Novo e USP doam livros para escola indígena

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Acadêmicos da unidade de Mundo Novo, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, e da Universidade de São Paulo (USP/ESALQ) realizaram uma ação voluntária de doação de livros na Escola Municipal Dr. Nelson de Araújo, da Aldeia de Porto Lindo, município de Japorã, que oferta ensino nos anos iniciais para crianças da etnia Guarani-Nãndeva, na terça feira, 11 de setembro.

Os estudantes do curso de Gestão Ambiental da UEMS, Beatriz dos Anjos Generoso, Gledson Martins e Edvangela Carolino, da USP, junto ao Gerente da Unidade de Mundo Novo, Leandro Marciano Marra, foram recepcionados pela Coordenadora, Osmaura Martinez, que também acompanhou os estudantes numa atividade de apresentação das crianças e da estrutura de ensino. A ação consistiu na entrega de cartilhas, livros infantis voltadas para a temática de educação ambiental, ciência sociais e demais temas. Ao todo foram doados 55 livros para escola infantil, o qual beneficiou 345 alunos, 21 professores e 3 coordenadores.

A UEMS de Mundo Novo também recebeu a doação de 35 livros na temática de Ciências Ambientais, Biológicas e Exatas.

As doações foram realizadas por meio do Projeto Circulando Livros e Saberes, que nasceu de uma parceria do Laboratório de Educação e Política Ambiental e o Programa USP Recicla com objetivo de valorizar livros, que ao invés de serem encaminhados para a reciclagem, são resgatados para serem doados para grupos que podem ser reutilizados, contribuindo para valorização da leitura, além de aumentar a vida útil dos livros e diminuindo a quantidade de resíduos.

Com a massificação de novas tecnologias, nota-se que a cultura da leitura vem caindo ao longo dos anos. Segundo o Instituto pró-livro o brasileiro lê 4,96 livros por ano sendo que 2,53 não são terminados. O acesso em compra é de 43% enquanto empréstimos de bibliotecas representam apenas 18% de acordo com o instituto.

“A leitura é uma ferramenta na emancipação do cidadão, é através dela que podemos construir a formação intelectual no ambiente acadêmico. E pensando nisso observa-se a importância da democratização da leitura não se tratando apenas como uma ação assistencialista, mas também enxergar que a mesma contribui para autonomia dos leitores, entusiasmo e o despertarem da curiosidade”, destacou o Gerente da Unidade de Mundo Novo, Leandro Marciano Marra.

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