Literatura | Da Redação/Com Assessoria | 11/07/2013 16h12

Livros da história africana e indígena são apresentados ao governo estadual

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A Coordenadoria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Cppir) e a Secretaria de Estado de Educação (SED) conheceram esta semana alguns livros de história que podem ser avaliados para utilização em sala de aula na Rede Estadual de Ensino. Apresentados pela representante de uma editora, os novos livros “História e Cultura Africana e Afro-Brasileira”, de autoria de Nei Lopes, e a “História e Cultura Indígena no Brasil” abordam temas que atendem à Lei Federal nº 10.639, que trata das questões dos povos negros e indígenas.


A possibilidade de adoção dos títulos para trabalho em sala de aula foi discutida ontem (10), na Cppir, durante apresentação do material pela assessora de projetos governamentais do grupo Barsa Planeta, Ruthy Victória, à coordenadora Raimunda Luzia de Brito, em reunião com a participação da consultora de projetos de Mato Grosso do Sul, Gracita Santos Barbosa, e da professora Rute Valentim, técnica pedagógica da Coordenadoria de Políticas para Diversidade da SED,  também vice-presidente do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial de Mato Grosso do Sul.



Segundo Ruthy Victória, os novos livros contemplam a lei 10.639/2003 – que completou dez anos de criação. Esse instrumento legal altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9394/1996) e inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira". “Devido à necessidade do material em Mato Grosso do sul, sobre [história da cultura da África e indígena], viemos fazer uma parceria com o governo do Estado, para colocarmos os nossos livros à disposição dos professores, para serem usados em salas de aula”, explicou. Segundo a representante da editora, os livros trazem uma linguagem fácil para o professor trabalhar com os alunos.


A professora Rute Valentim avalia que o material é de grande valor para o atendimento da lei 10.639. Para ela, apesar da legislação sobre o tema  lei já ter sido estabelecida há dez anos ainda há muito trabalho a ser feito. “Os professores precisam estar atentos a estas questões e trabalhar sempre em favor da diversidade do nosso País e da valorização da cultura negra e indígena nas escolas”, argumenta.


Para a coordenadora da Cppir, Raimunda de Brito, o conteúdo dos livros poderá também ser divulgado fora da sala de aula. “Pensamos em obter esse material para poder discutir em grupo, durante a realização da III Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Mato Grosso do Sul [que acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de agosto, no Hotel Grand Park, em Campo Grande], para divulgar o material que é muito importante”, diz a coordenadora.


Além da reunião na Cppir, o material também foi apresentado na Secretaria Estadual de Educação.

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