Literatura | Jeozadaque | 14/12/2011 08h58

FCMS lança livro em homenagem a "José Octávio Guizzo" na capital

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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) encerra as atividades de 2011 do Centro Cultural José Octávio Guizzo na próxima terça-feira (20 de dezembro), em comemoração aos 22 anos da atual nomenclatura desse espaço de referência cultural, com o lançamento do livro "José Octávio Guizzo - Um nome em registro eterno" dos jornalistas Luiz Henrique Gehlen e Marianne Cunha Herrero. A cerimônia acontece às 19h30, na galeria Wega Nery. O livro foi patrocinado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, e mostra como a vida de José Octávio Guizzo está ligada aos principais acontecimentos culturais do Estado. O advogado, jornalista, pesquisador e historiador foi um dos maiores incentivadores das manifestações culturais sul-mato-grossenses. . Nascido em Campo Grande, em 1938, formou-se em direito em Curitiba, onde adquiriu uma grande paixão pela cultura. Foi ganhador de prêmios nos festivais de música popular em Campo Grande. No governo do Estado, foi presidente da Fundação Cultural de Mato Grosso do Sul. Teorizou sobre cinema, música e folclore em jornais e revistas. Além disso, é autor dos livros: Esboço Histórico do Cinema em Mato Grosso (1974), Alma do Brasil (1985), A Moderna Música Popular Urbana de Mato Grosso do Sul (1982) e Glauce Rocha Atriz Mulher Guerreira (1996). Nascido em Campo Grande, em 1938, formou-se em Direito em Curitiba, onde adquiriu uma grande paixão pela cultura. José Octávio Guizzo foi ganhador de prêmios de música popular em Campo Grande. No governo do Estado, foi presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Teorizou sobre cinema, música e folclore em jornais e revistas. Além disso, é autor dos livros: Esboço Histórico do Cinema em Mato Grosso (1974), Alma do Brasil (1985), A Moderna Música Popular Urbana de Mato Grosso do Sul (1982) e Glauce Rocha: Atriz, Mulher Guerreira (1986). Escritores Luiz Henrique Gehlen é jornalista desde 2009. Atualmente estuda Cinema e Som na Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños, em Cuba. Marianne Cunha Herrero atua como jornalista desde 2009. Depoimentos “José Octávio Guizzo, homem e obra entrelaçados no paradigma da contínua busca é a saga eternizada nesta obra. Guizzo se foi; seus sonhos porém, continuam fertilizando o ideário de uma cultura respeitada, valorizada e compartilhada por todos cidadãos. Por sua imensa contribuição à cultura-sul-mato-grossense, o governo do Estado, através de sua Fundação de Cultura, sente-se honrado em viabilizar a publicação desta obra”,  comemora Américo Calheiros, presidente da FCMS. “O lançamento deste livro é um momento muito especial para a nossa família, pois estamos presenciando mais uma vez o reconhecimento do trabalho do meu pai. Os autores tiveram uma sensibilidade ímpar e conseguiram captar sua alma, as nuances da personalidade, as alegrias e tristezas, e todos os seus passos na busca de uma identidade cultural para o Mato Grosso do Sul. É um trabalho que merece ser lido!”, explica Danusa Céspedes Guizzo Ayache, filha de José Octávio. "Ao realizar a pesquisa sobre a vida de José Octávio Guizzo descobri não só parte da história cultural de nosso estado, como também descobri que ele era um apaixonado por pesquisas. Ao mesmo tempo ele tinha o dom de juntar peças e contar com muita intensidade suas histórias. A trajetória de vida de Guizzo nos mostrou o homem que foi um grande incentivador cultural e preocupado com os destinos da cultura sul-mato-grossense. Ele despertou em mim o desejo de conhecê-lo e com isso aprofundar mais nossa pesquisa sobre as suas contribuições, e que não foram poucas, para a nossa história. Eu tenho certeza que ele sempre será lembrado como um grande ícone cultural de nosso estado, acredito que ele foi um divisor de águas, a era antes de Guizzo e depois de Guizzo", conta a escritora Marianne. Homenagem ao Centro Cultural O Centro Cultural de Mato Grosso do Sul foi fundado através de decreto do Governador Wilson Barbosa Martins em 11 de outubro de 1984, localizado na Rua 26 de Agosto, antiga Rua Velha que é considerada a primeira rua de Campo Grande.  Segundo Idara Duncan foi de grande importância o empenho de Nelly Martins, artista plástica e à época primeira dama do Estado, no sentido de materializar o primeiro espaço físico exclusivamente destinado à cultura em Mato Grosso do Sul. No terreno onde se localizava a antiga usina elétrica (1919), foi construído na década de 60 o prédio do Fórum da Comarca de Campo Grande. Na década de 80 o Fórum foi transferido para o edifício onde funcionavam as repartições públicas do Estado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, que por sua vez foram transferidas para o recém-construído Parque dos Poderes. Então, aproveitando a edificação do antigo Fórum, foi fundado o Centro Cultural de Mato Grosso do Sul. No dia 20 de dezembro de 1989, através da lei 1.029, sancionada pelo Governador Marcelo Miranda, o Centro Cultural de Mato Grosso do Sul recebeu a denominação Centro Cultural José Octávio Guizzo, homenageando o ícone da cultura de Mato Grosso do Sul, falecido no dia 20 de novembro do mesmo ano de um infarto fulminante, logo após uma palestra aos alunos da Universidade Federal, sobre a pesquisa que durou 17 anos, referente à biografia da atriz Glauce Rocha. Mais informações sobre o lançamento do livro podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo que fica localizado na rua 26 de Agosto, 453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho. Contato à Imprensa: Marianne Cunha Herrero: 9243-8306 Danusa Guizzo: 9221-6310 Da Redação/Com Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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