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Eventos | da redação/com MidiaMax | 27/09/2014 12h55

"Artes Visuais em MS" reúne artistas e troca de experiências

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Campo Grande (MS) - Entre recortes, colagens e texturas, artistas e arte educadores de todo o Mato Grosso do Sul trocam experiência, aprendem e trazem para as oficinas a sua forma de fazer arte. A proposta que mais parece brincadeira de criança tem como objetivo despertar nos participantes novos olhares e sentimentos em relação ao fazer artístico.


A artista plástica Ana Ruas, idealizadora do projeto “Artes Visuais em MS – Processos Compartilhados”, que iniciou neste mês de setembro e segue até novembro, conta que a ideia das oficinas é provocar um intercâmbio com os artistas do interior, estudantes de arte e arte educadores. “Além dos trabalhos em si, falamos de quesitos importantes em relação a arte como o processo criativo, a renovação, e a própria arte hoje em dia”.


“A ideia é capacitar o artista”, diz, pontuando que profissionais de fora, como Paulo Klein, crítico e curador em São Paulo, é um dos convidados do evento. Ele fará uma palestra que traz a Bienal de São Paulo como tema. O participante terá informações e reflexões sobre a Fundação Bienal de São Paulo.


Além dele, nomes como Rafael Duiailibi Mandonado (MS), Maria Adélia Menegazzo (MS), Augusto Citrangulo (SP), Aguinaldo Santos (SP), Virgilio Neto(DF), Daleti Barreto de Abreu (SP) e Luciana Gruppelli Loponte (RS) participam em palestras, workshops e oficinas.


Todas as atividades programadas visam novas estratégias de construção do objeto artístico, debate sobre a arte-educação, a realização de oficinas com crianças e adolescentes, além de divulgação de obras de artistas locais. O projeto ainda provoca e incentiva o debate e a difusão de ideias de forma prática e até complementar aos demais eventos já idealizados e organizados por Ana Ruas.


Participando da oficina com artistas do interior, Célia Maciel, de Bela Vista – cidade a 326 quilômetros de Campo Grande – conta que o aprendizado adquirido ainda será compartilhado outras vezes. “Vou levar para a sala de aula, para as crianças, para outros artistas tudo que estou aprendendo aqui. Somos muito carentes em informação. Não temos um arquivo, online, por exemplo, com as obras dos artistas de Mato Grosso do Sul. Não temos onde pesquisar. E aqui estamos tendo acesso a muitas coisas”, afirma.


De Corumbá – cidade a 444 quilômetros de Campo Grande – Rubén Darío diz que só sentiu falta de artistas de Campo Grande no evento. “Muito importante este momento de qualificação, formação, informação. Estamos tendo vários debates, inclusive, como buscar recursos para produzir arte. O artista tem que saber buscar fundos e também saber o valor da sua arte”, diz.


“Arte não é subir no palco. É mais que isso. Arte é sentimento, é melhorar a vida das pessoas”, diz.


O projeto


O projeto “Artes Visuais em MS – Processos Compartilhados”, selecionado pelo FIC/MS da FCMS oferece palestras, oficinas, workshops e intervenções outdoors. As atividades acontecem no Ateliê Ana Ruas. As atividades acontecem no Ateliê Ana Ruas, no Museu de Arte Contemporânea de MS (Marco) e nas ruas de Campo Grande.

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