Cinema | Jeozadaque | 18/11/2009 10h47

MIS exibe hoje Helena Zero, Dormente, Suíte Assad, Um Homem Só e outras obras de Pizzini

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O Museu da Imagem e do Som (MIS), apresenta o terceiro dia da “Mostra de Cinema Joel Pizzini”. Durante a mostra, serão exibidas produções cinematográficas de Joel, premiadas em concursos nacionais e internacionais. Em um dos documentários, o cineasta traz no elenco grandes artistas sul-mato-grossenses como Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Tetê Espíndola, Aracy Balabanian e Almir Sater. Atualmente, Joel é professor da Faculdade de Artes do Paraná, na disciplina de Documentário, e conselheiro da Escola do Audiovisual de Fortaleza. O cineasta também está preparando um documentário especial sobre a vida do cantor sul-mato-grossense “Ney Matogrosso”, que será exibido no próximo mês no Festival de Santa Maria da Feira em Portugal. A mostra será exibida em dois horários, às 15:00 e às 19:00 horas com entrada gratuita. Confira a programação e divirta-se aprendendo cultura por meio do cinema.   Quarta-feira (18/11) Horário: 15:00 horas   Helena Zero RJ, 2005, 30´ Ensaio documental sobre o universo criativo da atriz e cineasta Helena Ignez que, por meio de um ritual de tai chi chuan, evoca e reinventa a memória. Uma artista em seu eterno recomeçar. Prêmio: Melhor Vídeo Experimental – Jornada da Bahia (2007)   Dormente SP/RJ, 2005, 15´ Estações, trilhos e cabos elétricos alinhavam os quadros noturnos de “Dor-mente”, que, sob luzes artificiais, revelam formas sem contorno, forças paralisadas, gestos repetidos, compondo a memória, os auto-retratos e a escuridão da viagem cotidiana. Prêmios: Melhor Filme Experimental – Festival de Teerã – Irã (2006) / Melhor Filme Experimental – Curta Cinema (RJ)   Suíte Assad SP, 2003, 15´ Ensaio musical sobre a Família Assad, realizado no Natal de 2002 em São João da Boa Vista (SP). Através da apresentação de um concerto na cidade, a narrativa vai se delineando através do encontro entre três gerações desta virtuosa família. Prêmio: Melhor Filme do Júri Popular – Festival de Cuiabá (2002)   Um Homem Só RJ, 2000, 60´ O filme representa a busca de 16 personagens construindo seu ator. E se esse ator for Leonardo Villar? Piggy Bank SP, 1994, 1´ Alegoria antropofágica sobre o poder econômico, baseado no mito de Hércules contra o Javali de Erimanto. Interpretado por um menino de rua, com música original de Itamar Assumpção. Prêmio: Prêmio Século XX – Mostra do Filme Livre (2006)   Horário: 19:00 horas   Evangelho Segundo Jece Valadão RJ, 2001, 55´ Documentário sobre a arte de representar de um ator, produtor e diretor que criou tipos, virou mito da masculinidade e experimentou personagens essencialmente brasileiros, convertendo-se a um deles: o pastor evangélico.   Paulo José, um Auto-retrato Brasileiro RJ, 2002, 57´ Documentário-síntese da obra do ator, diretor e produtor Paulo José, narrado a partir do making-of do longa-metragem “500 Almas” em que o ator-tema interpreta 6 personagens. Prêmio: Prêmio Especial do Júri – Jornada da Bahia (2002)   Quinta-feira (19/11) Horário: 15:00 horas   O Pintor SP, 1994, 60´ Documentário sobre a obra do pintor Iberê Camargo (1914-1994) que coloca em primeiro plano a oficina do artista, apreendendo a relação visceral entre o ímpeto criativo, a mão, o gesto e a cor. Prêmio: Prêmio Século XX – Mostra do Filme Livre (2007)   Enigma de um Dia SP, 1996, 17´ Um funcionário de museu – o vigia – motivado pelo quadro homônimo de De Chirico, é introduzido, através do cotidiano, no universo metafísico do pintor italiano. Prêmios: Melhor Filme – Festival de Gramado 1996 / Melhor Filme – Festival de Figueira da Foz (Portugal) (1997) / Seleção Oficial – Festival de Veneza (1997)   Horário: 19:00 horas   Retrato da Terra SP, 2004, 50’ Documentário de montagem narrado em primeira pessoa pelo cineasta Glauber Rocha, abordando sua defesa da expressão audiovisual e uma reflexão política a partir dos diálogos dos personagens de seus filmes. Co-direção: Paloma Rocha. Prêmios: Melhor Documentário – Jornada da Bahia (2004) / Melhor Documentário – Vitória Cinevídeo (2004)   Abry SP, 2003, 30’ Aos 84 anos de idade, Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha, interna-se num hospital em São Paulo para fazer exames no coração. Ao receber a notícia sobre o risco que corria sua vida, Lúcia, lacônica, diz ao médico: “então, abre!”. Co-direção: Paloma Rocha. Prêmio: Melhor documentário – Festival “É Tudo Verdade” (2003)   Sexta-feira (20/11) Horário: 15:00 horas   500 almas RJ/MS, 2004, 109´ O filme recupera o universo mítico e existencial da cultura Guató, etnia milenar que chegou a ser considerada extinta na década de 1960 e vive hoje dispersa pelo Pantanal, apesar de ter reconquistado parte de seu antigo território nos anos 70. Com Paulo José e Matheus Nachtergaele. Prêmios: Melhor Filme – Festival do Rio (2005) / Melhor Documentário Latino-Americano – Festival de Mar del Plata (2005) / Melhor Documentário Latino – Cinesul (2005)   Horário: 19:00 horas   Caramujo-Flor SP/MS, 1988, 21’ Ensaio de ficção poética que reinventa o itinerário da poesia de Manoel de Barros, através de uma colagem de fragmentos sonoros e visuais. Elenco: Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Tetê Espíndola, Aracy Balabanian, Almir Sater. Prêmios: Melhor Direção – Festival de Brasília (1988) / Melhor Fotografia – Festival de Brasília (1988) / Melhor Montagem – Rio Cine (1989) / Melhor Filme (Júri Oficial) – Festival de Huelva – Espanha (1988)   Glauces – Estudo de um rosto SP/MS, 2001, 30’ Glauce era filha do rei. Glauce era rival de Medeia. Glauce é terra, navalha, carne, transe. Glauce era só. Glauce é rocha. Glauce era Glauce ou Glauce é Glauce. Prêmios: Melhor Filme e Melhor Montagem – Festival de Brasília (2001) / Melhor Pesquisa de Linguagem – Festival de Vitória (2002) / Seleção Oficial no Festival de Locarno – Suíça (2002)   Elogio da Luz RJ, 2004, 50’ Filmensaio sobre Rogério Sganzerla, um dos mais originais cineastas brasileiros, protagonista do movimento conhecido como “Cinema Marginal”, que inovou a linguagem do Cinema Brasileiro em fins dos anos 60. O filme parte da mais recente criação do cineasta, “Signo do Caos” (2003), para recriar a sua instigante trajetória artística, revelando o processo criativo de seus clássicos “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), “Sem essa Aranha” (1970), “A Mulher de Todos” (1969), e “Abismu” (1978). Co-direção: Paloma Rocha. O Museu da Imagem e do Som está localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, n° 559, terceiro andar. Mais informações pelo telefone: 3318-9178. Por Luciana Navarro

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