Curtas Clássicos e Modernos Serão exibidos em Dourados

Ao meio-dia desta quinta-feira (24/09), o Cineclube UFGD (Universidade da Grande Dourados) coloca na programação cinco curta-metragens, programação com total de 85 minutos. "A velha a fiar", "Brasília: contradições de uma Cidade Nova", "Ilha das Flores", "Aruanda" e "Ô xente, pois não" fazem parte da sessão de cinema nacional de hoje. Segundo informações da assessoria da Universidade, uma seleção de filmes realizada reúne obras assinadas por nomes importantes da cinematografia brasileira. Do Mestre Pioneiro Humberto Mauro "A Velha a Fiar" (1964), uma raridade do cinema brasileiro da década de sessenta, é uma ilustração da antiga canção popular do interior do Brasil, utilizando tipos e costumes das velhas fazendas em decadência. "Estava uma velha No Seu Lugar Veio uma mosca lhe fazer mal A mosca na velha E a velha a fiar " O que tem filme Mateus Colaço como uma velha "chegou a ser considerado pelos críticos como um dos primeiros videoclipes do mundo e pode ser vista também pelo Porta Curta Petrobras. Já as outras exibições Serão do diretor Joaquim Pedro de Andrade (Brasília: contradições de uma Cidade Nova, 1967) e um dos diretores mais aclamados da atualidade, Jorge Furtado (Ilha das Flores, 1989), além do paraibano Linduarte Noronha e do carioca Joaquim Assis, Responsáveis por dois clássicos do documentário nacional, respectivamente, Aruanda (1960) e Ô xente, pois não (1973).  "Aruanda mostra" a história de um quilombo, formado em meados do século XIX, por escravos libertos no Sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília, mostra uma pequena população, isolada das Instituições do País, uma presa um ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio de algodão à cerâmica primitiva. O curta é considerado um dos precursores do Cinema Novo.   Já "Brasília, Contradições de uma Cidade" traz imagens de Nova Brasília em seu sexto ano e entrevistas com diferentes categorias de habitantes da capital. Uma pergunta estrutura o documentário: uma cidade Inteiramente planejada, criada em nome do desenvolvimento nacional e da democratização da sociedade, como poderia Reproduzir desigualdades ea opressão existentes em outras Regiões do País?   No "Ilha das Flores" tem um enredo surpreendente. Um tomate é plantado colhido, transportado e colocado à venda num supermercado, mas apodrece e acaba lixo não. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos. E, por fim, "Ô Xente, pois não" é um documentário rodado em 1973 sobre lavradores da localidade de Salgadinho, perto de Garanhuns, em Pernambuco. Essencialmente resultou de longas conversas e livres, durante cerca de 15 dias, com aproximadamente dez famílias que lutavam contra toda sorte de dificuldades, entre elas a seca. O filme tenta passar ao espectador a sabedoria das pessoas em questão que a fraternidade ea Unia. Do ponto de vista formal xente, Ô, pois não é um entrelaçamento musical das falas daquela gente com as imagens de seu cotidiano. Serviço - Os filmes pueden ser vistos nesta quinta-feira (24), às 12:00 horas, no Cineclube UFGD. As apresentações são gratuitas e recomendadas para maiores de 16 anos, no Auditório de Biotecnologia da Unidade II da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Cidade Universitária, em Dourados.   No sábado (26/09), o Cineclube UFGD exibe às 17:00 horas, o documentário "Jango" de Silvio Tendler (Rio de Janeiro, 1984) será no Cine-Auditório da Unidade 1 da UFGD, localizada na Rua João Rosa Góes , n º 1761, Vila Progresso.   Na preliminar, às 16:45 horas, terá uma mostra o vídeo de Leandro Braga que compõe a coletânea Cartografia Musical Brasileira. Leandro Braga nasceu em São José dos Campos (SP), em 1955, e é pianista, compositor e arranjador. Mais informações pelo e-mail cineufgd@gmail.com OU NO www.twitter.com / cineclubeufgd.   Por Rosália Silva Com informações da UFGD