Por Edson Moraes

Mais um título, mais uma história e mais um motivo para grudar os olhos e o pensamento no texto espirituoso e cativante de um dos principais escritores nascidos em Mato Grosso do Sul: o jornalista e escritor corumbaense Luiz Taques. Com mais de uma dezena de livros autorais, o romancista traz agora "Damiana", que ele chama de "um poema longo", para fazer sua estreia no gênero da poesia.
"O poema é uma incursão instigante na primeira noite de amor de um jovem fronteiriço", define.
Taques retrata, com sensibilidade aguçada, o íntimo e o explícito de gente que, anônima ou não, protagonista ou figurante, dá aos ambientes em que vive um toque de influência capaz de encontrar nos leitores algumas ou muitas identificações.
A chancela desta obra é da Editora Maria Petrona, de Londrina (PR), cidade onde vive o autor. O desenho da capa de "Damiana" é da consagrada artista plástica paranaense Elisabete Ghisleni.
Em 1990, Taques ganhou o Prêmio Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) por uma reportagem sobre tortura em delegacias.
No ano seguinte, com matéria sobre escravidão em carvoarias, recebeu o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Hoje morando em Londrina, dedica-se exclusivamente à literatura.