Pixote encerra Festival América do Sul com show inesquecível
Uma noite tranquila de 25 °C em Corumbá, com brisa leve e céu limpo, foi o cenário perfeito para um dos momentos mais aguardados do FAS (Festival América do Sul) 2025. O grupo Pixote subiu ao palco do Porto Geral, neste domingo (18), para encerrar o evento com um espetáculo de pura emoção e memória afetiva. O público, que lotou o Palco das Américas, respondeu à altura, com entusiasmo do começo ao fim do show.
Ao som de “Nem de Graça”, o grupo deu início à apresentação que teve sucessos da carreira como “Saudade Arregaça”, “Meu Amor” e a clássica “Mande um Sinal”. O repertório também homenageou o samba e o pagode brasileiros, incluindo canções como “Tá Vendo Aquela Lua”, do Exaltasamba, e “Cheia de Manias”, do Raça Negra. Evidentemente, com ar de nostalgia, o show evidenciou os mais de 30 anos de estrada do grupo.
Em entrevista antes do show, o vocalista Dodô falou sobre o papel da música como ponte entre os povos da América do Sul, essência do Festival. “Acho que tem tudo a ver com essa integração. Pagode todo mundo curte, todo mundo gosta. A gente fica muito feliz que a nossa música chega em vários lugares. Nesses 30 anos, fizemos tudo isso pra que essa história possa marcar a nossa vida e a de quem curte Pixote”.
Sobre a conexão com o público corumbaense, Dodô destacou a energia única da cidade e revelou que o grupo já chegou sabendo do clima caloroso que encontraria. “É um público que curte um pagodão”, afirmou o vocalista. “Por isso que a gente quis que ninguém perdesse esse show ‘nem de graça’, como diz a música. A gente sobe no palco pra levar alegria e receber alegria também”.
Questionado sobre o papel do Pixote como referência para novos grupos de pagode, como o sul-mato-grossense Atitude 67, Thiaguinho, que toca tantã no grupo, reconheceu: “Depois de tanto tempo juntos, tentando trazer bons repertórios e bons shows, acho que muita gente da nova geração dá uma passada pela nossa discografia pra se inspirar”.
A auxiliar de cozinha Paula de Abreu, 29 anos, chegou cedo para garantir lugar na grade. “Cheguei por volta das 4h30 da tarde. Vim porque amo pagode! O Pixote é tudo pra mim. Subi até em cima da caixa térmica quando ele olhou pra mim! Não consegui tirar foto, mas ele me viu!”, contou, ainda ofegante pela emoção.
Para a pedagoga Thaiza Lemos, 37 anos, o show foi uma verdadeira viagem no tempo. “O Pixote traz minha adolescência. Cada música retrata uma fase da vida, cada refrão revive uma lembrança”. A fã, que cantou o show do início ao fim, sem errar uma letra, destacou ainda a importância do evento do ponto de vista profissional. “Hoje, como professora de arte, consigo ver a dimensão que um evento como esse tem. Eu participo do Festival desde a escola. Agora, vivencio tudo isso com outro olhar, e é emocionante ver como ele cresceu, como abrange todos os corpos. Fechou com chave de ouro”.
O show deste domingo (18) foi ainda mais especial para Eduardo e Fernanda Bernal. Ele, de Corumbá; ela, do Rio de Janeiro. Casal unido pelo acaso das redes sociais. Eduardo conta que se conheceram pela internet, e que ele foi até o Rio para buscá-la. “Eu tinha um parente que morava lá, que é cantor e conhece o pessoal do Pixote”, explica Eduardo, lembrando que ficou na casa desse parente quando foi ao encontro de Fernanda, que ele já conhecia da época do MSN. Eles se encontraram, se casaram e hoje vivem juntos desde 2012.
A conexão entre Corumbá e o Rio de Janeiro é forte e antiga, especialmente por conta da presença da Marinha, que influenciou costumes e até o gosto musical da cidade sul-mato-grossense. Fernanda destaca a emoção de poder assistir ao show do Pixote tão perto. “Eu sou fã do Pixote desde lá do Rio de Janeiro. Meu sonho era ver um show deles e eu consegui”.
O casal, acompanhado da filha Maitê Bernal, de nove anos, também destacou a mudança do festival para o Porto, ressaltando a estrutura do palco e o clima intimista do local. “Parece até que você está numa casa de show aqui dentro, ficou perfeito. Nunca tinha visto um festival assim no Porto, é uma experiência totalmente diferente”, revelou Eduardo. “A gente sentiu uma energia muito boa, um ambiente acolhedor para curtir a música e a cidade”, completou Fernanda.
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