Geral | Com FCMS | 27/08/2024 14h06

Com sustentabilidade, economia criativa marca presença em FIB 2024

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Com foco na sustentabilidade e valorização do verde, pilar essencial do Governo do Estado, a economia criativa está presente na 23ª edição do Festival de Inverno de Bonito com empreendedores criativos de moda, literatura, artesanato e música. O modelo de negócio caracteriza-se em produtos ou serviços que são criados a partir da criatividade intelectual das pessoas.

Luciana Azambuja, assessora especial que assumirá a Superintendência da Economia Criativa da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), ressalta que a Economia Criativa está presente em todas as atrações e espetáculos do Festival de Inverno neste ano.

“A Economia Criativa trata-se de produtos culturais e criativos como, artesanato, dança, moda, gastronomia, teatro que prescinde da criatividade dos artistas. Além disso, temos no nosso estande expositores do recém-lançado Bonito Eco Criativa um conceito de Smart City, um município que baseia suas atividades e seus negócios de gestão com sustentabilidade, inovação, educação e economia criativa, sempre zelando pela redução dos gases, pela reciclagem, redução dos resíduos sólidos e parcerias com startups”.

Emanueli Ribeiro, 42, assessora de sustentabilidade e mudanças climáticas da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, explica o projeto Marambaia, que faz parte do “Bonito Eco Criativo Smart City” que mistura Economia Criativa e Turismo. Ela ressalta que foi realizado um estudo, identificando as necessidades desse grande bairro.

“Precisávamos desenvolver um projeto que fizesse com que os moradores de Bonito se sentissem mais pertencentes, não apenas no Festival de Inverno de Bonito, mas também em todos os eventos da cadeia produtiva do turismo. Então, estamos realizando um levantamento de todos os criativos do bairro Marambaia”.

Há 37 anos, dona Maria Aparecida, 59, moradora do bairro Marambaia, contribui para o ciclo ecológico e sustentável do Festival de Inverno de Bonito, confeccionando artesanatos inteiramente feitos de sacolas plásticas reutilizadas.

“Conheci o projeto Marambaia por coincidência. Estava voltando da casa da minha nora e vi a Emanueli perdida em uma rua. Ela me perguntou onde ficava uma escola, eu indiquei o caminho e ela me convidou para participar de uma reunião sobre artesãos. Eu falei: ‘também sou artesã’. Ela desceu do carro, nos abraçamos, e foi uma grande alegria”, relembra dona Maria.

Ela destaca que o dia foi um marco em sua vida. “A partir daquele momento, me senti mais motivada. Antes, eu só fazia artesanato quando alguém encomendava, mas não dedicava muito tempo a isso. Depois daquele dia, comecei a produzir mais e a vender. É importante porque transforma o que seria lixo em luxo”.

Vanda Zanata da Silva, 63, também moradora do Marambaia, começou a fazer terços influenciada por uma amiga que os produzia para doação. “Para fazer os terços eu utilizo sementinhas, miçangas, medalhinhas, tudo que aparece. Aprendi a técnica há 14 anos, e agora é uma das minhas fontes de renda. Eu só faço artigos religiosos e estou muito feliz em fazer parte do projeto”.’

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