Exposição | Da Redação/Com O Progresso | 15/09/2015 17h44

Marco recebe quatro exposições a partir do dia 29

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O Museu de Arte Contemporânea (Marco) promove a 3ª Temporada de Exposições 2015.

Desta vez, são quatro mostras: “O Grande Espaço” – desenhos da artista plástica Alessandra Mastrogiovanni (Bonito); “Uma Temporada na Baía Vermelha: Serra do Amolar” – coletiva de pinturas dos artistas Alex Cerveny, Ernesto Bonato, Marina Faria e Ulysses Bôscolo (São Paulo); “Mural dos Desejos ou Emergência dos Sonhos” – colagens da artista Angela Miracema (Campo Grande) e “Frontera” – pinturas de Júlio Cézar Alvarez (Paraguai). A abertura acontece dia 29 de setembro, às 19h30, e pode ser visitada pelo público até o dia 29 de novembro.

A mostra, “O Grande Espaço”, com desenhos da artista Alessandra Mastrogiovanni, trata de uma série de desenhos pautada na linha como grande protagonista em que figuras e espaço se confundem. A artista deixa-se guiar pelo estímulo que o objeto observado provoca, fazendo do ato de desenhar puro êxtase em direção ao desconhecido.

A coletiva de pinturas, “Uma Temporada na Baía Vermelha – Serra do Amolar”, dos artistas Alex Cerveny, Ernesto Bonato, Marina Faria e Ulysses Bôscolo, apresenta os 15 dias vivenciados em junho de 2014, em que os artistas experimentaram a convivência com a paisagem e os habitantes da Serra do Amolar intercalando caminhadas, cavalgadas e passeios de barco pela Baía Vermelha, Lagoa Mandioré e meandros do Rio Paraguai com o trabalho em um ateliê improvisado na fazenda Santa Tereza (cenário para as sessões de desenhos e pinturas, demarcando ali novas fronteiras poéticas em suas trajetórias). A história da arte principalmente a brasileira é recheada por vários exemplos de artistas viajantes. Muitas missões foram pontuadas por registros em desenhos, aquarelas, gravuras, cartas e fotografias.

“Mural dos Desejos ou Emergência dos Sonhos”, de Angela Miracema, traz ao público a visualidade elaborada por intermédio da técnica da colagem de recortes de revistas, jornais, papeis diversos, tecidos, objetos, entre outros. As sobreposições de imagens recortadas e coladas delicadamente pela artista se transformam em verdadeiros murais de sonhos e desejos que prometem envolver o visitante.

A mostra, “Frontera”, do artista plástico Júlio Cézar Alvarez, apresenta uma retrospectiva das pinturas do artista considerado porta-voz do intercâmbio cultural entre Mato Grosso do Sul e nosso país vizinho, o Paraguai. A exposição demonstra que para a arte não existem fronteiras e que ela pode ser instrumento transformador capaz de dissolver qualquer mácula histórica, como também ser espelho revelador dos traços que unem os dois países.

“Júlio é um artista que contribuiu na alma e na essência de nossa formação sócio-política e também para a consolidação da união cultural com a América do Sul”, segundo o artista plástico Humberto Espíndola. Por meio das cores de suas telas carregadas de dramaticidade, é possível ver o reflexo tanto da cultura de sua terra natal como os laços que unem os países hermanos.

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