Cinema | Jeozadaque | 30/06/2008 15h44

Filme "O menino da Porteira" entra na reta final

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Depois de dois meses de gravação, o filme “O menino da Porteira”, entra na reta final para a montagem. O longa baseado na letra musical de Teddy Vieira, composta em 1955, será estréia cinematográfica até o final do ano sob a direção do cineasta Jeremias Moreira. A letra já foi tema de um filme em 1976, agora com uma nova roupagem, a película traz o cantor Daniel junto à atriz global Vanessa Giácomo, como os atores principais do filme. Gravada nas vozes de artistas consagrados como, Tião Carreiro e Pardinho, Sérgio Reis e Cezar Menotti e Fabiano, a música é sucesso por onde passa, sendo assim, o filme “O menino da Porteira” espera sucesso de bilheteria, assim como o filme da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, “Os dois filhos de Francisco”. A montagem do filme vai durar cerca de cinco meses. A distribuidora Sony Pictures, ainda não prevê data para o lançamento do filme, mas estão fazendo o possível para lançar antes do final do ano. Para quem ainda não ouviu a música e tem curiosidade para saber o enredo do filme, confira agora a letra “O menino da Porteira” de Teddy Vieira. Toda vez que eu viajava Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava A figura de um menino Que corria abrir a porteira Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço Que é pra eu ficar ouvindo Quando a boiada passava E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda Ele saia pulando Obrigado boiadeiro Que Deus vá lhe acompanhando Por este sertão afora Meu berrante ia tocando No caminho desta vida Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais triste Do que este eu passei Na minha viagem de volta Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada O menino não avistei Apeei do meu cavalo Num ranchinho à beira chão Vi uma mulher chorando Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho Foi um boi sem coração  Lá pra banda de Ouro Fino Levando gado selvagem Quando passo na porteira Até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro desejando boa viagem A cruzinha do estradão Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão Berrante eu não toco mais Por Gilzânio Rodrigues

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