Antiguidades | Da redação/com Campo Grande News | 07/07/2014 10h19

Sebo musical reúne raridades do MS e clássicos do passado

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Campo Grande (MS) - O lugar é simples, mas de um bom gosto indiscutível aos olhos de quem gosta de um relicário. Recém-aberto na antiga rodoviária de Campo Grande, o Sebo Subcultura Records, mescla, em seu acervo musical, raridades conhecidas do grande público e produções da cena independente de Mato Grosso do Sul, como os Cds do Facas Voadores e Dimitri Pellz, duas bandas regionais que figuram na cena alternativa.

O trabalho desses dois grupos, por exemplo, ocupa lugar de destaque nas prateleiras, algumas feitas de caixotes de feira coloridos. É possível encontrar, ainda, ícones do rock nacional, como Legião Urbana e Zé Ramalho, além de vinis considerados raros.

Um deles, de 1972, é da banda americana Blue Cheer, uma das pioneiras do heavy metal. O local reúne, também, Lps, Cds, livros, gibis e revistas. No local o cliente encontra produtos com preços que variam de R$ 1,00 a R$ 100,00. A loja trabalha com venda, consignação e troca.

Espaço alternativo - O sebo, decorado com discos e quadros que fazem referência à cultura pop, pertence ao casal de namorados Pietro Luigi, de 38 anos, e Yasmin Santiago, de 20. Os dois trabalhavam como funcionários de uma livraria em Campo Grande.

A ideia partiu de Pietro, que é colecionador de vinis. O negócio começou, na verdade, pela internet. O casal mantinha uma loja virtual, mas decidiu levar o acervo para um espaço físico. Eles queriam um lugar que reunisse produções literárias e musicais, da cena alternativa, e que fosse ponto de encontro para os apreciadores do movimento. Yasmin abraçou a proposta.

“Os músicos, escritores e artistas daqui às vezes não sabem onde podem colocar o seu trabalho à venda. Essa é a nossa intenção: uma loja independente para expor trabalhos independentes” explica Luigi.

A intenção, agora, é ampliar. “Nós temos um projeto para realizar exibições de filmes em uma sala que fica no fundo da loja e que também pode funcionar como um sala de leitura e até mesmo ser disponibilizada para algum músico que queira dar aulas”.

O nome, Subcultura, explica Pietro, parte da brincadeira de agregar o que não seria da cultura de massa. Já o termo “Records”, está relacionado às grandes gravadoras e demonstra a intenção de difundir a produção local.

Serviço – O sebo Subcultura Records fina na Rua Dom Aquino, 694, no térreo da antiga Rodoviária de Campo Grande (perto da escadaria que dá acesso ao segundo piso. O local funciona de segunda a sábado, das 9h às 18h. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 9217-5376 ou na Fan Page. 

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