Verba Pública | Júlia de Freitas | 17/04/2014 09h28

"Quinta Gospel" é alvo de críticas e questionamentos acerca da gestão pública

Compartilhe:

Campo Grande (MS) - O show da banda gospel Oficina G3, que aconteceu no dia 10 de abril dentro do projeto "Quinta Gospel", levantou questões relevantes dentro da administração pública de eventos culturais do município. Hoje, a notícia de que a prefeitura pagou R$46,5 mil no cachê da banda chamou a atenção da população e reabriu o debate acerca dos gastos da Fundação da Cultura.

O Fórum da Cultura já havia manifestado desaprovação em relação a realização do evento, pelo fato de que o projeto "Noite da Seresta", que já estava acertado antes da posse de Juliana Zorzo como diretora-presidente da Fundação da Cultura, não ocorreu. De acordo com a lei municipal de 2012, os dois eventos, "Quinta Gospel" e "Noite da Seresta", deveriam ocorrer um na sequência do outro, a fim de economizar gastos na estrutura dos eventos.

O prefeito Gilmar Olarte, a presidente da FUNDAC Juliana Zorzo e o ex-prefeito Alcides Bernal são evangélicos, o que deixa artistas atentos sobre possíveis privilégios aos eventos da Igreja.

O Ministério Público recomentou à prefeitura de uma cidade no Rio de JAneiro que não contratasse bandas do estilo gospel para shows. A determinação foi baseada no artigo 19 da Constituição, que veta aos governos a realização de cultos religiosos pelo nosso país não ter uma religião oficial, ou seja, o governo é laico.



VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS