Turismo | Da redação | 01/08/2016 11h40

Visita turística à Serra da Bodoquena durante FIB tem foco na educação ambiental

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Um grupo de 26 pessoas visitou o Parque Nacional da Serra da Bodoquena na manhã desta sexta-feira (29), como parte da programação turística do 17º Festival de Inverno de Bonito. São 53 km de Bonito até o início do passeio. A trilha, que começa no sumidouro do Rio Perdido, possui 1,3 km e vai até uma área denominada ressurgência. Este ano a novidade é uma ação de canoagem dentro das lagoas do rio, que acontece pela primeira vez com visitantes.

O professor do Instituto de Geociências da USP e um dos homenageados do Festival, Paulo Boggiani, participa da visita a convite da Secretaria de Turismo de Bonito. Para o diretor municipal de turismo, Rogério Pereira Alves, Boggiani é um grande fomentador dos aspectos turísticos, econômicos e ambientais da região. “É importante a participação dele nessa ação, pois ele é um estudioso dos novos produtos turísticos com visão na preservação ambiental”, destaca Rogério.

Boggiani se diz feliz com o convite, pois participou ativamente da criação do parque. “Eu era entusiasta da criação do Parque e sempre o defendi como uma alternativa a mais para a atividade turística de toda a região da Serra da Bodoquena. Os parques têm o objetivo não só da preservação ambiental, mas também de proporcionar à população uma visitação ordenada para o conhecimento das belezas ali contidas”, ressalta.

Sandro Pereira, chefe do Parque gerido pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), destaca o empenho para que as pessoas conheçam o parque com as visitas monitoradas. “Mesmo não estando aberto publicamente à visitação, sempre realizamos incursões ao parque com grupos de universidades, escolas e outros interessados. E no Festival de Inverno aqui de Bonito já é tradição apresentar o parque com intuito de fomentar a educação ambiental”.

O Parque Nacional da Serra da Bodoquena foi criado em setembro de 2000 e é a primeira unidade de conservação de proteção integral federal implantada no Mato Grosso do Sul. A criação do Parque visa proteger a maior área contínua de Mata Atlântica no estado e atende a objetivos de preservação, de estudo da biodiversidade e exploração turística monitorada.

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