Diversidade de estilos marcou o Som da Concha deste domingo

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Show | Com Fundação da Cultura | 18/10/2021 10h05

Diversidade de estilos marcou o Som da Concha deste domingo

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O projeto Som da Concha tem se consolidado como o espaço da música autoral sul-mato-grossense e da diversidade de estilos. Neste domingo, 17 de outubro de 2021, não foi diferente: o sertanejo de Rodrigo Nogueira e banda e o acid jazz e groove brasileiro de Otávio deram o tom da noite.

Logo na abertura, o bailão e chamamé de Rodrigo Nogueira fizeram o público sair das arquibancadas e dançar aos pares na frente do palco. Quem esteve presente pôde observar o clima familiar que reinava durante o show. Tanto no palco quanto nas arquibancadas, os primos e parentes vieram para dar uma força, seja na composição da banda, seja na plateia. “Nossa família, nossos pais foram nossos principais incentivadores, sempre iam prestigiar os shows. Nossa apresentação é motivo de alegria para a família”, diz Rodrigo Nogueira.

Na arquibancada, a prima do sanfoneiro, Eliene Nogueira da Cruz, que é coordenadora pedagógica, veio prestigiar o primo. “Na nossa família sempre teve o sertanejo, a gente cresceu ouvindo. E aqui na Concha o espaço é super legal, principalmente no fim de tarde, que não tem muito sol. O projeto Som da Concha é gratuito, a iniciativa é muito legal, é a céu aberto, e segue tocos os protocolos de segurança para o público. A gente tem que voltar aos poucos os eventos, temos que prestigiar nossos músicos”.

No palco, Rodrigo agradecia pela oportunidade de se apresentar no projeto. “Já faz 20 anos que eu toco e sempre quis e apresentar neste espaço. Agradeço ao Governo do Estado, que apoiou os músicos nesta pandemia, e agradeço à Fundação de Cultura pela oportunidade. Este ambiente, essa estrutura, o projeto em si nos incentiva a participar aqui da Concha”.

Para o sanfoneiro, que viaja bastante para fora do Estado, o músico sul-mato-grossense é bastante aceito no mercado musical nacional. “É fácil tocar esse nosso estilo, eu comecei no sertanejo, é muito comercial, cabe em qualquer lugar, em qualquer ambiente. Aqui é o celeiro da música sertaneja, e os projetos culturais, como o Som da Concha, ajudam o trabalho da gente”.

O compositor, cantor e tecladista Otávio Neto subiu ao palco logo depois, para fazer o show de encerramento, com o seu som no estilo soul music, disco, jazz, acid jazz e groove brasileiro. Otávio disse que sempre compôs, mas suas músicas ficaram guardadas, porque ele desde os 18 anos iniciou a produção musical em estúdios de gravação. A oportunidade de mostrar suas músicas autorais veio com o Som da Concha. “A música ‘Mais forte do que imagina’ foi lançada há quatro dias nas plataformas digitais. Hoje em dia lança-se aos poucos, não o álbum todo de uma vez. Logo serão lançadas outras canções”.

“Eu estive neste palco do Som da Concha muitas vezes, mas como tecladista ou produtor musical. Fiquei muito feliz por me apresentar desta vez atrás do microfone, com minhas músicas. Os músicos que me acompanharam entenderam a proposta, isso ajuda muito o intérprete. E levando em consideração que apresentei um estilo que não é muito difundido por aqui, acho que a receptividade, a energia, a resposta do público foi muito bacana”, diz Otávio.

Quem veio para prestigiar o groove brasileiro de Otávio foi Henrique Oliveira, proprietário de editora e gravadora, e sua esposa Gabriela Araújo, estudante de mestrado. O casal trouxe a filhinha Helena para acompanhar o show. Eles são muito amigos do baixista Erik Jadiel, que toca com Otávio. “O projeto Som da Concha é muito bom para revelar artistas da terra. Apenas temos uma crítica: achamos que a seleção deveria ser melhorada. São sempre as mesmas pessoas que são selecionadas. A gente quer novidade”.

E para você que gosta de boa música autoral feita aqui em Mato Grosso do Sul, fique ligado! A próxima edição do projeto Som da Concha acontece no dia 30 de outubro, com Tarsos Morais e Gilson Espíndola, e no domingo 31 é a vez de Projeto Kzulo e Diego Baroza. Mais informações sobre as próximas edições serão divulgadas no site e nas redes sociais da Fundação de Cultura.

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