Sesc | Da redação | 15/06/2016 13h57

Sesc apresenta o processo curatorial do projeto Sonora Brasil na UCDB

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Na terça-feira, 14/06, a convite da coordenadoria do mestrado de Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco, o Sesc apresentou o processo curatorial do projeto Sonora Brasil por meio do grupo Quebradeiras de Coco Babaçu.

A apresentação foi realizada pela assessora técnica de cultura do Sesc, Francielle Gadotti, que destacou o trabalho do grupo formado por oito mulheres, que buscam melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida das pessoas envolvidas nesta atividade. “Com esse perfil, o grupo foi inserido no projeto Sonora Brasil, que busca despertar um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão da música no país, incentivando novas práticas que valorizam a autenticidade sonora das obras e de seus intérpretes”, comenta Francielle.

Em 2015, o Sesc Morada dos Baís recebeu a apresentação das Quebradeiras de Coco Babaçu, mostrando o repertório ligado à luta política do grupo. “As músicas tratam de assuntos relacionados à valorização do trabalho, da mulher e da luta pelo acesso aos babaçuais que estão localizados em grandes latifúndios”, conclui.

O convite partiu do mestrando Djmes Suguimoto, que tem como linha de pesquisa a sustentabilidade, não apenas ambiental, mas dentro do tripé: ambiental, social e econômico, mostrando o novo processo dentro do capitalismo a partir de sistemas inovadores, destacando o trabalho realizado pelas Quebradeiras de Coco como um processo inovador. “O movimento realizado pelas Quebradeiras é coeso, grande e tem a essência do desenvolvimento local daquela região. Não é excludente, mas includente, que trabalha com outros grupos, que sabe trabalhar com outras dinâmicas e outros sistemas”, comenta Djmes que tem como orientadora, a professora doutora, Dolores Ribeiro.

O mestrado em Desenvolvimento Local trabalha com o protagonismo dos atores de um dado território, com apoio de organizações públicas e privadas, na reflexão da realidade vivida para agenciar e coordenar os recursos do local ou de áreas externas, na busca de soluções sustentáveis para os problemas, necessidades e aspirações coletivas, de ordem social, econômica, cultural, política e do ambiente natural.

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