FCMS habilita 78 dentre 276 propostas encaminhadas ao FIC
A relação dos 78 projetos habilitados na primeira fase, documental, do Fundo de Investimentos Culturais do Governo do Estado foi divulgada esta manhã (19 de março) pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
Foram recebidas 276 propostas. Todas passaram pela análise documental feita pela equipe técnica do Fundo de Investimentos Culturais, das gerências da Fundação de Cultura e da Procuradoria Jurídica da entidade.
Os projetos habilitados contemplam os diferentes setores artístico-culturais previstos no edital, lançado em dezembro do ano passado: 20 propostas na área de música, 11 de formação e capacitação, 1 de artesanato, 18 de artes cênicas, 7 de literatura, 9 de patrimônio cultural, 2 de pesquisa cultural, 1 de folclore, 1 de atuação em museu, 4 de audiovisual e outros 4 de artes visuais.
A próxima etapa consiste em avaliações do Conselho Estadual de Cultura, que é quem dá a palavra final sobre os aprovados. Os conselheiros farão as análises de mérito divididos por áreas de atuação. Já os proponentes de projetos não habilitados tem até o dia 26 de março para solicitarem recurso sobre a inabilitação.
A proposta é garantir análises criteriosas e regionalmente abrangentes, capazes de contribuir com novos projetos. “O edital do FIC garante a atuação isenta do Conselho Estadual de Cultura, constituído por membros de colegiados, fóruns e do setor público. E por meio de avaliações atentas e equilibradas alcançaremos todo os Estado com projetos relevantes”, avalia a diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro.
O FIC - Mais uma vez o edital contempla a produção cultural sul-mato-grossense, fomentando a criação e a difusão da arte, do conhecimento e do pertencimento. Seu objetivo é ampliar o acesso à formação de novos públicos e garantir o pleno exercício dos direitos culturais.
Este ano serão destinados R$ 6 milhões, sendo R$ 4,8 milhões destinados a pessoas físicas e jurídicas de direito privado de natureza cultural sem fins lucrativos e R$ 1,2 milhões para prefeituras ou órgãos municipais de cultura do Estado. Todos os projetos devem prever ações de acessibilidade, de democratização das ações culturais e que minimizem impacto ambiental.
Não apenas artistas são contemplados. Profissionais liberais, associações comunitárias e de classe, grupos culturais, estudantes e escritores já tiveram projetos aprovados e concretizados em forma de peças, livros, álbuns, exposições, intervenções artísticas, compra de instrumentos musicais ou trabalhos educacionais.
Confira também no Diário Oficial, na página 115, a relação de projetos habilitados nesta fase do edital do Fundo de Investimentos Culturais.
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