Personalidade | Da Redação/Com Daniel Campos | 30/04/2013 21h58

A arte de Plabo Rogério

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A arte de Plabo Rogério

Natural de Aquidauana, Paulo Rogério de Oliveira, ou simplesmente, Pablo Rogério– nome artístico, pseudônimo em homenagem ao artística espanhol, Pablo Picasso-, desde os 15 anos reside em Campo Grande, e desde os 13 já desenvolve suas habilidades artísticas. Formado em filosofia, não vê apenas a grandeza em seus traços mas tudo que permeia o campo das ideias e da vida.

O Ensaio Geral, em um bate-papo descontraído, conversou quem esse artística que desenvolve excelentes projetos na Capital.

Ensaio Geral: Com quais artes você desenvolve o seu trabalho?
Pablo Rogério: Na verdade, sempre foi na área da pintura. Embora, nesta trajetória resolvi trabalhar com as miniaturas. Eu trabalho com micro pinturas. Por isso, eu faço pinturas em pétalas de rosas, em sementes nas mais variadas possíveis, dentro da casca do ovo, pintura na folha seca, pintura na pena, além das telas. E, eu pinto muito sacro. Eu cheguei a dizer para mim que queria pintar apenas uma igreja. Eu consegui pintar mais de 11 igrejas em Campo Grande. Tem várias igrejas que eu já deixei minha marca.

E.G: Por que micro pinturas?
P.R: Bom, uma vez um professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), ele fez um estudo falando do meu trabalho, do Pablo que trabalha com a micro pintura, e do Cleir que trabalha com a macro pintura. O interessante na análise dele que cada um quer mostrar seu trabalho numa ótica diferente. Um quer mostrar a grandiosidade, quer que todos vejam. O outro é particular. Tem que parar para ver, tem que pegar a peça na mão,  olhar com cuidado, para ver a dimensão da pintura.

EG: Como você vê o desenvolvimento do seu trabalho, dede o início até hoje?
P.R:  Teve uma fase que eu trabalhava só para fazer o trabalho, para vender e compras as coisas. Teve outro momento, que eu trabalhava em outras áreas e a arte ficou em segundo plano. E, agora estou entrando numa terceira fase, que estou voltando a trabalhar com a arte, mas com a arte e educação. Ou seja, estou nas escolas desenvolvendo oficinas de artes. Aí comecei a ver que a minha missão é trabalhar com as crianças, estimular a criatividade, novos potenciais  a partir da arte. Mas o mais importante do que fazer arte, é o que desperto nelas, o senso da criatividade, e o senso também da cidadania.


EG: Na sua opinião, qual a importância da arte?
PR: A arte pra mim é vida, é cultura. É expressar o sentimento. É a expressão do belo, ou daquilo que não é belo. É a motivação de todos os sentimentos do ser humano. Você passa  a olhar o mundo, e procura mostrar para as pessoas como você está vendo esse mundo. As vezes de uma maneira feliz, da outra infeliz.  Mas o mais importante é essa roda do movimento da vida a a partir do belo.

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