Palestra | Da redação | 08/03/2016 10h27

Empoderamento da Mulher foi tema de palestra realizada para servidores da SECTEI/FCMS

Compartilhe:

Empoderamento da mulher na atualidade foi o tema abordado durante a roda de conversa realizada na manhã desta terça-feira (07/03) no auditório do MIS (Museu da Imagem e do Som) para os servidores da Sectei (Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação) e da Fundação de Cultura. A mediadora foi Rosana Henkin, coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência da Mulher da SEDHAST (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho).

No Brasil, segundo dados do IBGE, as mulheres são maioria da população, passaram a viver mais, têm tido menos filhos, ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, atualmente, são responsáveis pelo sustento de 37,3% das famílias. Ainda de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada em 2013, indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população.

“Portanto falar sobre empoderamento da mulher é reconhecer a importância que esta tem na sociedade e lutar para acabar com essa visão machista de acreditar na superioridade dos homens em detrimento da mulher”, disse Rosana Henkin. “É preciso que as relações sejam construídas para que se tenha o protagonismo da mulher, se queremos escrever uma nova história, devemos pensar de forma coletiva e atender a toda a diversidade”, ressaltou.

“Como fazer para se alcançar o protagonismo feminino?”, questionou Rosana e continuou, “A dificuldade de ocupar os espaços está em conciliar os afazeres domésticos com outras atribuições como emprego, inserção na política, etc.”. Para que se tenha a igualdade nas relações entre homem e mulher e que esta aconteça de fato, se faz necessário atingir a base fundamental do ser humano, que é a educação, esta deve ser inclusiva e não sexista e na formação que se dá dentro do ambiente familiar, disse Rosana, sendo reiterado pela secretária adjunta da Sectei Andréia Freire, “é um desafio educar os filhos, principalmente quando a formação envolve uma relação em que as tarefas devem ser dividas inclusive dentro de casa”, frisou. “As crianças aprendem diante dos exemplos que se tem em casa. Ainda hoje há famílias que restringem o relacionamento de seus filhos com outras crianças”, constatou Rosana.

Ainda lembrou que neste ano haverá eleições e é preciso que as mulheres tomem uma posição e que representem o gênero, não sendo somente “laranjas” ou repetidoras de discursos alheios sem compromisso com o que de fato é importante para elas. Disse também que é fundamental que os homens sejam parceiros nessa luta para que o protagonismo da mulher aconteça e que ações afirmativas por parte do poder público com políticas voltadas para o gênero devem acontecer sistematicamente.

Para a servidora da Sectei Pureza Coutinho é importante que se amplie as opções de escolha dentro da sociedade para o universo feminino, seja no trabalho, na política, de forma que se leve a uma equalização de gênero, “todos nós devemos continuar com essa luta pela igualdade que não começou agora, mas que deve continuar”, frisou.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS