Outros | Da Redação/Com Diário Online | 07/01/2013 11h16

Plano de Cultura traz reconhecimento nacional para Corumbá, avalia Márcia Rolon

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Com a aprovação do Plano Municipal de Cultura pela Câmara de Vereadores de Corumbá na última quinta-feira, 03 de janeiro, e sanção do prefeito Paulo Duarte, marcada para esta tarde, 07 de janeiro, a classe cultural da cidade ganha importante ferramenta para nortear as ações do setor no município. A implantação do Plano era desejo antigo dos artistas e produtores culturais que começaram a discutir o conteúdo do documento ainda no ano de 2008 durante a realização da I Conferência Municipal de Cultura.

"Agradeço à Câmara Municipal por ter aprovado a lei logo em sua primeira sessão do ano porque não iria adiantar a classe cultural se mobilizar, sonhar, trabalhar por mais de quatro anos, montar o Conselho de Cultura, se houvesse algum problema pela frente com a Câmara. Ela foi parceira, reconheceu o nosso trabalho", disse em entrevista ao Diário, a vice-prefeita e diretora-presidente da Fundação de Cultura de Corumbá, Márcia Rolon.
Segundo ela, o documento norteará todas as ações públicas em torno do setor, principalmente o plano de ação da própria Fundação na qual estão elencadas 25 Macro Ações.

"Estando à frente da pasta da Cultura, reitero que meu Pano de ação está totalmente alinhado com o Plano Municipal de Cultura, é importante garantir a implementação desse Plano Municipal junto com o Nacional para que essas ações aconteçam a curto, médio e longo prazos. Isso ajuda a concretizar ações, na captação de recursos, isso ajuda colocar Corumbá como uma cidade cultural referenciada dentro da América do Sul e do Brasil", destacou.

Ainda comentando sobre a importância da aprovação do Plano Municipal, Márcia garantiu que o seu conteúdo assegura a realização e continuidade de ações primordiais para a área cultural.

"O plano, em primeiro lugar, é um caminho a ser seguido. Não adianta a gente fazer ações culturais sem estarmos pautados num caminho concreto que vale por 10 anos e um alinhamento do Plano Municipal com o Nacional de Cultura, então isso já coloca Corumbá num patamar diferenciado, sendo uma cidade que tem um Conselho atuante, que agora tem seu Plano Municipal de Cultura. Ele é um caminho concreto porque quem está, hoje, na gestão da Cultura, vive um momento de passagem, porém neste tempo o mais importante é conseguirmos desenvolver ações que vão ficar para a cidade, sem ter o risco de mudanças", analisou.

De acordo com a nova gestora cultural do município, o próximo passo é a cidade integrar o Sistema Nacional de Cultura, que é definido pelo Ministério da Cultura (MinC) como "um modelo de gestão para estimular e integrar as políticas públicas culturais implantadas pelos governos federal, estadual e municipal, que pretende melhorar as ações de articulação, gestão e circulação de informação entre essas entidades e a sociedade civil".

"Para nossa cidade é muito importante ter o aval nacional como uma daquelas que estão caminhando junto com o Minc. Com isso aumentar a capacidade para captar projetos, editais, pleitear novos pontos de Cultura porque temos esse reconhecimento", explicou ao aproveitar para convidar toda a classe cultural da região para estar presente na assinatura da sanção do prefeito Paulo Duarte ao documento, na tarde desta segunda-feira, 07 de janeiro, no Auditório da Prefeitura Municipal, às 14h30.

O Plano Municipal é composto basicamente por 14 metas: fortalecer a institucionalização das políticas culturais; intensificar o planejamento de programas e ações voltados ao campo cultural; consolidar a execução de políticas públicas; reconhecer e valorizar a diversidade; proteger e promover as artes e expressões culturais; universalizar o acesso à arte e à cultura; qualificar ambientes e equipamentos para a formação e fruição do público; permitir aos criadores o acesso às condições e meios de produção; ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico; promover as condições necessárias para a consolidação da economia da cultura; induzir estratégias de sustentabilidade nos processos culturais; estimular a organização de instâncias consultivas; construir mecanismos de participação da sociedade civil; e ampliar o diálogo com os agentes culturais e criadores.

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