Com poucos recursos de busca e pobre, guia bibliográfico sobre história de MS desagrada

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lançou este mês o “Guia de Referências Bibliográficas da História de Mato Grosso Uno e Mato Grosso do Sul”. Disponível em formato digital no site arquivopublico.ms.gov.br, o guia faz um levantamento das obras publicadas sobre a história dos dois estados antes e depois da divisão, em 1977.

Apesar de ter mais duas mil referências bibliográficas, o jornalista Rod Ostemberg questiona a importância do guia, já que ele pontua que não há um levantamento de quantos livros já foram publicados no Estado por isso não há como avaliar se dois mil é pouco ou muito.

“Dei uma olhada rápida, mas não dá para saber da importância do Guia porque não sabemos qual o número de publicações. Quantos livros temos publicados, dois mil, cinco mil, dez mil?”, não há essa informação.

Outro ponto criticado por ele é o fato de o documento, disponibilizado em PDF, não ter utilizado o recurso de tag, que facilita a busca no Google. “Não tem uma tag. Por seu uma busca em PDF dá para fazer uma busca mais apurada, principalmente, na internet. Poderiam ter usado esse recurso”, diz.

Ele também lamenta que o Guia se preocupou apenas em por a ficha técnica, que é uma regra da ABNT, e não a ficha catalográfica do livro, que dá muito mais informações ao pesquisador não acadêmico. “Deveria ter dentro do guia a ficha catalográfica, daria mais informações do livro. Dados muito mais importantes da pesquisa. É muito mais relevante”, avalia.

O Guia

O Guia consiste em dados bibliográficos de publicações levantadas, todos acompanhados de uma ementa da obra e do local onde poderão ser encontradas nas bibliotecas pesquisadas. O objetivo é do Guia é facilitar a busca ou a localização de publicações referentes à história de Mato Grosso Uno e de Mato Grosso do Sul.

Já o site disponibilizará informações a respeito do seu acervo, com possibilidades diversas de pesquisa, como o próprio Guia de Referências Bibliográficas da História de Mato Grosso Uno e Mato Grosso do Sul, além de parte do acervo de fotografias da Cia. Matte Larangeira.

Conforme informações da FCMS, no site Arquivo Público, o que se pretende é possibilitar ao pesquisador acesso via internet a todas as coleções catalogadas sob a guarda do Arquivo Público Estadual.  Contudo, as obras não estão digitalizadas.