Com uma área total de 511 m², distribuídos em dois andares com ambientes climatizados, a Biblioteca Central oferece a comunidade acadêmica um agradável ambiente de estudo, com salas e cabines de estudos individuais, sala de videoconferência e laboratório de informática.

A Biblioteca Central disponibiliza para empréstimos à comunidade acadêmica (UFGD e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) um acervo de aproximadamente 125.000 exemplares e 45.000 títulos de livros impressos. Este acervo também está disponível para consulta local a toda comunidade em geral, o que a torna um patrimônio cultural da cidade de Dourados, que merece ser valorizado e preservado.

Aos usuários da UFGD é disponibilizado acesso a recursos informacionais em formatos digitais, através do Repositório Institucional da UFGD, com Teses e Dissertações, da Minha Biblioteca, uma biblioteca virtual que disponibiliza um acervo digital com mais de 9.500 e-books em todas as áreas do conhecimento, da Target GEDWeb com normas técnicas da ABNT e o Portal de Periódicos da Capes.

Os acervos das bibliotecas estão em constante crescimento, pois as bibliotecas necessitam contar com acervos bibliográficos permanentemente atualizados em decorrência das criações de novos cursos, atualizações dos PPCs (Projeto Pedagógico dos Cursos), e acompanhar as atualizações da produção intelectual em todas as áreas do conhecimento, com publicações nacionais e estrangeiras, visando sempre atender as solicitações indicadas pelo corpo docente e comunidade acadêmica.

O aumento crescente do acervo, vem acarretando problemas estruturais que vinham sendo corrigidos ao longo do tempo, mas que agora demandam uma medida definitiva. Desde 2016 já havia uma solicitação do então Coordenador de Serviços da Biblioteca, Paulo Gonçalves de Araújo, para a realização de um laudo pericial do prédio. Em 2017, a perícia de caráter meramente consultivo feita por engenheiro da Divisão de Obras (DIOB-UFGD), revelou a existência de patologias (fissuras, trincas, rachaduras, dilatações e infiltrações), que necessitavam de restaurações para garantir a segurança de uso do local. Segundo a análise, o problema foi causado, pois o piso superior não foi projetado para recepcionar livros, tendo sido criado para ser uma sala de estudos.

Sendo assim, a Biblioteca Central deverá passar por uma reestruturação e adequação dos espaços, que precederão uma reforma programada para iniciar o mais breve possível. A princípio, as estantes do acervo do segundo pavimento deverão ser transferidas para o térreo, para que o peso excessivo sobre as estruturas de sustentação do prédio seja atenuado. A sobrecarga no pavimento superior é o principal fator gerador dos problemas.

A UFGD realizou algumas reuniões com a Administração da UEMS no sentido de atuarem em conjunto na minimização dos impactos que essas mudanças provisórias poderão causar, uma vez que o espaço no piso térreo poderá ser insuficiente para comportar todo o acervo. A ideia é buscar locais nas duas universidades, que atendam com conforto à comunidade acadêmica durante o tempo de reforma. Desta forma, serão feitas as adaptações necessárias para recepcionar os livros do piso superior e atender bem tanto aos alunos da UFGD quanto da UEMS, como tem sido durante todos estes anos. A UFGD está empenhando todos os esforços para oferecer a continuidade do serviço com toda a comodidade aos usuários.

Para a realização da reforma, a UFGD solicitará nova perícia técnica a uma empresa ou perito especializado em reforço estrutural que contemple soluções para a recuperação do prédio, assim como dar garantia definitiva das suas condições de uso.

A Administração agradece a compreensão de todos no cumprimento de seu papel de zelar pela integridade física da comunidade acadêmica e externa que ocupa os espaços físicos da Cidade Universitária.

Histórico da construção da Biblioteca Central

A Biblioteca teve sua estrutura em concreto armado concluída em 2004 pela UEMS, ficando a obra paralisada por seis anos. Em 2011 a UFGD assumiu a continuidade da construção do prédio, porém alterou a utilização do espaço: onde deveria funcionar a Sala de Estudos, optou por recepcionar o acervo de livros em estantes móveis. Esta mudança de layout alterou as características do projeto original e acarretou em uma sobrecarga aproximada de 2 a 2,4 vezes maior do que a que foi calculada para a construção da laje do pavimento superior, impactando na estrutura de concreto armado que é composta por lajes, vigas, pilares e fundação.

A obra da Biblioteca Central foi finalizada em 2012, época em que foi aberta ao público.