Oficina | Jeozadaque | 09/11/2011 13h52

Reivindicação do movimento "1% para a Cultura" é justa, afirma Vander

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Em reunião com o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) na tarde da última sexta-feira (4), representantes do movimento “A Imaginação Move a Cidade - 1% para a Cultura” pleiteou melhor distribuição, no orçamento do Município, do 1% da verba destinada à cultura local. De acordo com a carta entregue pelo movimento, o orçamento de Campo Grande, conforme proposta encaminhada à Câmara Municipal, é de R$ 2,4 bilhões. Desse montante, R$ 29,9 milhões são destinados à cultura. Segundo o prefeito, a verba é repassada corretamente ao setor. Entretanto, desse valor, R$ 17,9 milhões são destinados à obras e R$ 12 milhões para custeio, pessoal, encargos sociais e despesas da Fundação Municipal de Cultura (Fundac). Para o fomento às atividades e produções culturais, são apenas R$ 429 mil, divididos entre o Fundo Municipal de Investimentos Culturais (FMIC) e o Programa de Fomento ao Teatro (Fomteatro). Diante do quadro, a classe artística campo-grandense está solicitando que a Prefeitura gaste menos com as obras e mais com o fomento, reivindicação simbolizada pelo slogan “Fomento em vez de cimento”. Para o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), trata-se de uma reivindicação justa, já que a Capital carece de uma política de investimentos com maior foco nas pessoas. “Campo Grande é conhecida por grandes obras de infraestrutura. Isso é bom, é importante para a cidade. Mas uma cidade não é feita só de obras, é necessário que a administração municipal dê a devida atenção à questão social. A gestão precisa ser humanizada e nesse ponto a cultura possui um papel importante, fundamental para o bem estar da população”, afirma Vander. O parlamentar, que é pré-candidato à prefeito da Capital, faz questão de ressaltar que quando governou o Estado, o PT investiu muito na cultura. “No governo do Zeca nós fomentamos como nunca a cultura em Mato Grosso do Sul. Foi um período marcado por festivais, como as Temporadas Populares, e por uma intensa produção local, especialmente no teatro e na música. Inclusive muitos artistas e duplas sertanejas que brilham hoje e levam o nome do nosso estado Brasil afora lançaram os primeiros trabalhos das suas carreiras com apoio do nosso governo”, destaca o deputado. “Espero que o prefeito Nelsinho tenha a sensibilidade de ouvir a classe atística. E se as idéias do movimento não avançarem na atual administração, certamente poderão contar com espaço no meu programa de governo para disputar as eleições de 2012, completou. Da Redação/Com Midiamax

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