Oficina | Jeozadaque | 15/06/2011 13h35

Governador repassa R$ 1,2 milhão do FIC com compromisso de aumento de recursos anualmente

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O governador André Puccinelli assinou dia (10) autorização para que a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) inicie os repasses dos recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC) aos projetos contemplados na seleção de 2011. A destinação teve neste ano um aumento de R$ 20% em relação a 2010, totalizando R$ 1,2 milhão, para 40 projetos. Produtores culturais e artistas acompanharam a cerimônia na Governadoria e receberam de Puccinelli o compromisso de aumento dos valores a cada ano. Conforme André, o setor cultural, que recebeu este ano incremento equivalente a quatro vezes a elevação de 5% do Orçamento Estadual, vai continuar recebendo os maiores aumentos, para elevar o montante disponibilizado às produções. “Me comprometo com a Fundação de Cultura, que, conforme possível, a cada ano, a cultura vai ser o setor com maior percentual de crescimento, e a defasagem se fará um pouco menor”, anunciou o governador. André destacou o desempenho da Fundação em conseguir fazer com que projetos de várias entidades e setores da cultura sejam atendidos, mesmo com os recursos públicos ainda não estando no patamar ideal. “O valor nominal ainda é pequeno, e nós, nesse segundo mandato, queremos ter o compromisso de que setores tenham ano a ano provisão de recursos financeiros maiores, e a cultura é um dos que queremos atender”. A FCMS selecionou este ano, por meio de edital, 40 projetos que receberão recursos do FIC para serem produzidos: São 13 de literatura, 12 de música, e 15 das áreas de artes cênicas, folclore, pesquisa, audiovisual, patrimônio cultural e formação. “O FIC tem a finalidade de atender as demandas da comunidade, suas propostas, suas ideias”, disse o presidente da Fundação, Américo Calheiros, revelando que em quatro anos já chegam a 147 o total de projetos contemplados, ao custo de um investimento de R$ 4,2 milhões. O funcionamento do Fundo coloca Mato Grosso do Sul em situação avançada na proposta de montagem em todo o Brasil do Sistema Nacional de Cultura. Calheiros explicou que o Estado já conta com três componentes necessários: o Conselho Estadual de Cultura, um órgão cultural, e o Fundo, restando apenas o quarto componente, o Plano Estadual de Cultura, que já está sendo organizado. A autorização dos repasses de 2011 marcam mais uma etapa de execução em relação ao FIC. “Dos que vieram hoje para essa assinatura, alguns já tiveram projetos aprovados em outros momentos, contribuindo sempre para a cultura de Mato Grosso do Sul”, destacou o presidente da Fundação. Responsável por uma dessas iniciativas que se enquadram por mais de uma vez na carteira de investimento do FIC, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Hidelbrando Campestrini, agradeceu, em nome das pessoas que fazem a cultura, os investimentos governamentais. “O poder público está aqui sabendo da obrigação dele, cumprindo uma missão de valorizar a arte. E é a arte que vira memória”, elogiou. Campestrini apontou como uma das qualidades do sistema de financiamento “a seriedade com que a Fundação de Cultura analisa os projetos”, o que garante, na avaliação do historiador, o correto uso dos recursos na produção cultural. “Essa seriedade, essa responsabilidade da Fundação. Ela funciona e nós somos beneficiados”. Da Redação

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