Outros | Jeozadaque | 04/03/2011 10h06

FIC/MS investe em projetos e movimenta a cena cultural do Estado

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Após ficar parado entre os anos de 2005 a 2007, o Fundo de Investimentos Culturais, gerido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, foi reativado pelo governador André Puccinelli e investiu R$ 3 milhões na concretização de projetos artísticos executados por artistas e pela própria comunidade sul-mato-grossense. O FIC/MS proporcionou a realização de obras que contemplaram as áreas de arquivo, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, artesanato, biblioteca, estudo e pesquisa, folclore e manifestações populares, formação, literatura, museus, música ou patrimônio cultural. Foram 39 projetos culturais contemplados em 2008, 39 aprovados em 2009 e 27 executados em 2010, um total de 105 trabalhos financiados pelo Governo do Estado nos últimos três anos. Anualmente o Fundo aplica R$ 1 milhão em projetos selecionados e aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura, após análise técnica e jurídica feita pela equipe técnica do FIC-MS e da Procuradoria Jurídica da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Para este ano o governo liberou R$ 1,2 milhões para o financiamento de projetos. A meta do Fundo de Investimentos Culturais é contemplar a produção cultural sul-mato-grossense em suas mais diversas manifestações, priorizando a circulação de bens culturais por todas as regiões do Estado, como forma de ampliar o acesso do público e estimular a formação de novas platéias. Não apenas artistas são contemplados. Profissionais liberais, associações comunitárias e de classe, grupos culturais, estudantes e escritores já tiveram projetos aprovados e concretizados em forma de peças, livros, álbuns, exposições, intervenções artísticas, compra de instrumentos musicais ou trabalhos educacionais. O FIC/MS também financiou festivais em todo Mato Grosso do Sul ao longo dos últimos três anos, como Bandas e Fanfarras, Festival do Sobá, Salão de Artes Plásticas de Aquidauana, MS Street Dance Fest 2010, Dança MS, Ciclo de Concertos, Teatro Popular em Circuito e Música em Mato Grosso do Sul. Somente nos Festivais realizados na Capital e no Interior o Fundo de Investimentos Culturais aplicou R$ 536.031,00, contemplando folclore, dança, artes visuais, culinária e música. O teatro sul-mato-grossense, outra área de interesse do Fundo, recebeu R$ 465.502,32 que possibilitaram a realização de peças, palestras e oficinas. Outra área que recebeu grande destaque nesses três anos de atuação do Fundo de Investimentos Culturais foi a literatura. Foram investidos R$ 700.700,50 na publicação de obras de 21 autores regionais. Os investimentos resultaram em publicações como Mato Grosso do Sul: Construção de um Estado, coleção com dois volumes de Marisa Bittar; Obras Completas de Helio Serejo, coleção com nove títulos e manual explicativo de responsabilidade do professor Hildebrando Campestrini, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, que também organizou a série Memória Sul-Mato-Grossense, com nove volumes. Todos de extrema importância para o resgate da história de Mato Grosso do Sul. A música de Mato Grosso do Sul recebeu incentivo de R$ 786.859,00 com a gravação de álbuns, como os do Falange da Rima, Barulho Zen, Guga Borba, Aurélio Miranda, Balaio Jazz, Quinteto Haendel, Impossíveis, Evelyn Lechuga, Anderson Rocha, Giselle Sater, Zé Correa, Deletrônica, Facas Voadoras, Tangará e Zé Viola, Dimitri Pellz, Delay e Elânio. Os recursos também possibilitaram a compra de instrumentos musicais para bandas e fanfarras de todo o Estado e a execução de apresentações musicais que contemplam desde a música clássica até os ritmos característicos de Mato Grosso do Sul, como o chamamé. Da redação

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