Museu | Da Redação/Com O Progresso | 02/10/2015 14h00

Marco abre nova temporada de exposições

Compartilhe:
Temporada de exposições no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campo Grande tem quatro mostras diferentes com vários artistas plásticos. (Foto: Edemir Rodrigues) Temporada de exposições no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campo Grande tem quatro mostras diferentes com vários artistas plásticos. (Foto: Edemir Rodrigues)

O Museu de Arte Contemporânea do Mato Grosso do Sul (Marco) abriu as portas nesta semana, para mais uma temporada de exposições, com quatro mostras diferentes entre si: “O Grande Espaço” – desenhos da artista plástica Alessandra Mastrogiovanni (Bonito); “Uma Temporada na Baía Vermelha: Serra do Amolar” – coletiva de pinturas dos artistas Alex Cerveny, Ernesto Bonato, Marina Faria e Ulysses Bôscolo (São Paulo); “Mural dos Desejos ou Emergência dos Sonhos” – colagens da artista Angela Miracema (Campo Grande) e “Frontera” – pinturas de Julio Cezar Alvarez (Paraguai).

O secretário de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, Athayde Nery esteve presente e fez a abertura oficial ao lado da coordenadora do Marco, Maysa Barros.

Athayde completou dizendo que “assim são os artesãos, eles divinam, não há como a ciência medir a criatividade de um artista plástico, ele é como um poeta que consegue na tela construir toda divindade de que Manoel falava, só pode medir esses encantos quem tem sensibilidade”, declamou o secretário.

Deixando a noite ainda mais especial, a menina Ana Carolina, neta do artista Julio Cezar Alvarez, um dos expositores, realizou sozinha a dança do cântaro, uma dança típica paraguaia, carregando uma jarra de água nas mãos e na cabeça. Após a cerimônia, o público prestigiou as obras expostas ao som do músico Alexandre Kenji, na voz e no violão.

A mostra, “O Grande Espaço” desenhos da artista Alessandra Mastrogiovanni trata-se de uma série pautada na linha como grande protagonista em que figuras e espaço se confundem. A artista deixa-se guiar pelo estímulo que o objeto observado provoca fazendo do ato de desenhar puro êxtase em direção ao desconhecido.

A coletiva de pinturas, “Uma Temporada na Baía Vermelha – Serra do Amolar”, dos artistas Alex Cerveny, Ernesto Bonato, Marina Faria e Ulysses Bôscolo, apresenta os 15 dias vivenciados em junho de 2014, em que os artistas experimentaram a convivência com a paisagem e os habitantes da Serra do Amolar intercalando caminhadas, cavalgadas e passeios de barco pela Baía Vermelha, Lagoa Mandioré e meandros do Rio Paraguai com o trabalho em um ateliê improvisado na fazenda Santa Tereza (cenário para as sessões de desenhos e pinturas demarcando ali novas fronteiras poéticas em suas trajetórias).

“Mural dos Desejos ou Emergência dos Sonhos”, de Angela Miracema, traz ao público a visualidade elaborada por intermédio da técnica da colagem de recortes de revistas, jornais, papeis diversos, tecidos, objetos, entre outros.

A mostra, “Frontera”, do artista plástico Julio Cezar Alvarez, apresenta uma retrospectiva das pinturas do artista considerado porta-voz do intercâmbio cultural entre Mato Grosso do Sul e nosso país vizinho o Paraguai. A exposição demonstra que para a arte não existem fronteiras e que ela pode ser instrumento transformador capaz de dissolver qualquer mácula histórica como também ser espelho revelador dos traços que unem os dois países.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS