MS Canta Brasil | Jeozadaque | 17/04/2012 12h53

Quebra-torto com letras e sarau dão destaque à literatura no 9º FAS

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A principal atração do Festival América do Sul que dá espaço para a Literatura Regional, Nacional e Sul-Americana é o Quebra-Torto com Letras, um café da manhã pantaneiro com bate-papo sobre literatura, que encerra-se com um sarau literário. Nesta nona edição do evento, suas atividades acontecem no Moinho Cultural Sul-Americano como já é tradição e têm início às 8h, no dia 27 de abril (sexta-feira). Nesta data o público vai acompanhar o lançamento dos livros “Lídia Baís – Uma pintora nos territórios do assombro”, da autora Alda Maria Quadros do Couto, “Fábulas Sul-mato-grossenses”, da escritora Vera Tylde e “Rota do Trem do pantanal – O diálogo entre patrimônio e desenvolvimento local”, das professoras Maria Christina Félix e Maria Augusta de Castilho. Na ocasião os presentes também poderão apreciar o espetáculo litero-musical “Viniciarte – Vida, música e poesia de Vinicius de Moraes”. Nela, o escritor Ricardo Kelmer, acompanhado da cantora Vanessa Moreno e do músico Daniel Conti, apresenta o mundo deste compositor por meio de seus poemas e acordes de canções. No dia 28 (sábado), também a partir da 8h, o encontro será com a ilustradora do livro “A menina passarinha” e com o diretor da União Brasileira de Escritores (UBE-MS), Samuel Xavier Medeiros, que fará o lançamento da revista da instituição. O sarau literário ficará por conta do violeiro, compositor e autor Paulo Freire que apresentará acontecimentos e músicas que tratam do humor e o imaginário que habitam a cultura popular brasileira e estará acompanhado do presidente da Associação Nacional dos Criadores de Saci, José Oswaldo Guimarães. O livro “Lídia Baís – Uma pintora nos territórios do assombro” Apresentar a pintora Lídia Baís e sua obra sob o foco da religiosidade que compartilhou com Murilo Mendes e Ismael Nery é o objetivo principal deste livro. O enfoque aproxima-se dos estudos literários, na medida em que a autora parte de questões da história da literatura brasileira em suas conexões com as artes visuais, como é o caso do exercício crítico de Murilo Mendes, da produção literária e pictórica de Ismael Nery e Jorge de Lima, além da querela modernismo-catolicismo, envolvendo Mário de Andrade e o movimento de 1922. “Fábulas Sul-mato-grossenses” O livro é ambientado nos biomas de Mato Grosso do Sul e entre os personagens das histórias figuram a rã, o lagarto, o vaga-lume e a coruja, que protagonizam as fábulas “Pensamento Pula?”, “Quixote sem Mancha”, “O Exército dos Vaga-lumes” e “A Coruja Internauta”. Segundo a escritora, as fábulas, voltadas para o público infanto-juvenil, são cheias de aventura e informação cultural. Para ela o livro pode ser um instrumento para educadores e psicólogos e as fábulas têm um fundo moral, com temas sobre identidade, superação e ética, que ajudam na formação do ser. “Rota do Trem do pantanal – O diálogo entre patrimônio e desenvolvimento local” A leitura do livro permite uma reflexão sobre a revitalização do Trem do Pantanal, inserindo nesse contexto o patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul, destacando na rota os municípios de Terenos e Aquidauana e o Distrito de Palmeiras (Dois Irmãos do Buriti). A publicação é resultado da dissertação de mestrado “Patrimônio cultural no contexto territorial da Noroeste do Brasil - NOB: perspectivas de desenvolvimento local das comunidades estabelecidas na rota do trem do pantanal. “A menina passarinha” De forma lúdica, o livro conta a história de uma menina que nasceu embalada pela música, em uma terra de sons que nascem no balanço dos matos grossos. A guria pantaneira, quando pequena, gostava de imitar aves e de brincar com as notas musicais. Agora cantora reconhecida, Tetê Espíndola continua encantando o público, brincando com os sons e levando sua voz para todos os cantos. Da Redação/Com Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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