Mosaico | Jeozadaque | 26/04/2011 09h09

Memorial da América Latina compartilha a curadoria do Festival América do Sul

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A partir do dia 27 de abril e até 1º de maio, quem visitar Corumbá poderá comprovar o acerto das denominações da cidade como “coração da América do Sul” e “Capital do Pantanal”. Artistas de todos os países da parte sul do continente americano se concentrarão na Cidade Branca para participar do 8º Festival América do Sul, realizado pelo governo do Estado. Como nos outros anos, a Fundação Memorial da América Latina, de São Paulo, faz a curadoria compartilhada, ao lado dos organizadores do Festival. Por receber muitos artistas latino-americanos, o Memorial pode contribuir na escolha da programação. Segundo o presidente da Fundação, Fernando Leça, “apoiar iniciativas como essas faz parte da razão de ser do Memorial, pois visam à integração e ao diálogo entre as expressões culturais dos países latino-americanos”. Grandes shows musicais, dança, teatro, circo, exposições de artes plásticas, mostras de artesanato e cinema, apresentações de artistas de rua, debates e palestras fazem deste um dos maiores Festivais de todos os tempos. As atividades acontecem em 14 locais, principalmente em Corumbá, mas também na cidade vizinha de Ladário, e em Puerto Suarez e Puerto Quijarro, já atravessando a fronteira boliviana. Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e, claro, Brasil, estarão representados por artistas de trabalhos consolidados e de indiscutível valor artístico. Segundo Fernando Calvozo, diretor de Atividades Culturais do Memorial e um dos curadores do Festival, o evento vem evoluindo ano a ano, já entra no calendário artístico do Brasil e atrai visitantes não só do País, mas também dos outros países da América do Sul, especialmente daqueles que fazem fronteira com Mato Grosso do Sul. Mais de 700 mil pessoas participaram das edições anteriores, entre artistas, intelectuais, autoridades governamentais, estudantes, comunidades sul-mato-grossenses e dos países sul-americanos, além de turistas vindos de diversos locais do País e do mundo. A abertura do festival será feita pelo grupo boliviano de expressão internacional Los Kjarkas, uma banda tradicional de música andina da Bolívia, considerada a mais conhecida banda do gênero em todo o mundo. Fundada em 1965 na cidade de Capinota pelos irmãos Hermosa e Édgar Villarroel, o nome da banda tem origem na palavra quíchua qarka, que significa "força". Uma de suas canções, Llorando se Fue (Chorando se foi), foi traduzida para diversos idiomas e alcançou sucesso internacional. Outros destaques da programação são as homenagens à argentina Amelita Baltar, que se apresentará com o Ballet Stagium, e ao ator Elias Andreato, entre outros; o I Festival Gastronômico Sabores das Américas, que são aulas-show com degustações e renomados chefs de cozinha do Brasil e exterior; a performance e exposição “Banco Central Del Condor”, do venezuelano Ricardo Benain; mostra de filmes de Jaime Lerner e debate com o autor; shows de Moraes Moreira, Rita Lee, e Pedro Aznar (Argentina). Da Redação/Com Notícias MS

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