Música | Jeozadaque | 05/03/2011 13h56

Grito Rock

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O maior festival integrado da América Latina chega mais uma vez a Mato Grosso do Sul e nesta edição vai também a Dourados, além de Campo Grande. O Grito Rock 2011 será realizado na Capital nos dias 04, 05 e 06 de março, e no interior no dias 25 e 26 de março, período dedicado à circulação de artistas independentes e fortalecimento dos diálogos entre realizadores, artistas e público. Mais uma vez o Grito Rock se apresenta como a alternativa rock ao período de Carnaval. A seleção de bandas que participarão do Grito Rock 2011 foi realizada através do Toque no Brasil. Nacionalmente, esta será a nona edição do festival, que neste ano será realizado em 132 cidades e em dez Países: Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador. Em Campo Grande, o Voodoo Bar abre mais uma vez as portas ao Coletivo Bigorna e recebe em seu palco importantes destaques da música independente brasileira. No primeiro dia, sexta-feira (04/03) Lupe de Lupe, uma das mais promissoras bandas mineiras, divide o palco com Lopes, do Mato Grosso. A programação regional fica por conta de Jennifer Magnética, Sarravulho e Toca Fitas. No sábado (05/03), duas representantes cosmopolitas: Animal de Ciudad, de Santa Cruz, Bolívia, e Bangs, de São Paulo. De Campo Grande, o mix indie, hardcore e até pinceladas de jovem guarda ficam por conta das apresentações de Gobstopeer, Os Corleones e Bizarro’s. Para fechar o Grito Rock Campo Grande, retornam a Campo Grande os goianos do Black Drawing Chalks. Trazem com eles além de um dos shows mais fervidos do circuito independente, os conterrâneos Riverbreeze, que se apresentam pela primeira vez no Estado. De São Paulo, também sobe ao palco no domingo a Color TV. Na programação regional, Parkers e Dimitri Pellz. Os shows começam às 23 horas. Os ingressos antecipados custam R$ 10 por dia e R$ 25 o pacote. Na hora custarão R$ 15 por dia e R$ 40 o pacote. Em 2010, o Grito Rock Campo Grande promoveu a circulação de bandas de Recife (PE), Macapá (AP) e Brasília (DF) e ainda possibilitou a apresentação de grupo locais - Gobstopper e Jennifer Magnética - no Grito Rock Cuiabá. O encontro também possibilitou diálogos importantes entre as mais diversas regiões do País. O Festival é uma produção do Circuito Fora do Eixo, filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes – Abrafin, e em Mato Grosso do Sul será realizado pelo Coletivo Bigorna, em parceria com a Universo Paralelo, de Dourados, e o Voodoo Bar. O Grito Rock conta também com o apoio do Toque no Brasil, que disponibilizou mais 1000 vagas para bandas e artistas. A expectativa da organização é que 2.000 bandas/artistas se apresentem para um público de cerca de 200 mil pessoas, aumentando em 150% no número de bandas em circulação nos últimos 2 anos. Nacionalmente A programação do Grito Rock começa no dia 19 de fevereiro e termina em 28 de março. Estima-se que o investimento total dos produtores de Grito Rock combinados alcancem aproximadamente R$2,2 milhões, injetados diretamente no mercado independente. O valor médio de cada evento também é apelativo – em média são aplicados $16.000,00, entre reais e moedas solidárias. A produção colaborativa envolve cerca de 9 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários e – boa parte deles – são de colaboradores da produção, que recebem em moedas sociais ao invés da moeda oficial vigente (Real). A ideia de promover o festival em rede vai além de estimular a produção. Segundo o gestor nacional do Grito Rock 2011, Felipe Altenfelder, “o Grito é principalmente um estímulo às conexões em rede, a circulação de artistas, a distribuição e a comercialização de produtos, a comunicação integrada, a formação de agentes culturais, e a geração e difusão de tecnologias de gestão”. Para incentivar toda esta troca, os organizadores lançam as Campanhas do Grito Rock, ferramentas de mobilização e integração (mais detalhes abaixo). Apesar de ter o “rock” no nome, o Grito não restringe a programação a estilos. Uma das organizadoras pioneiras do festival, Marielle Ramires, conta que “quando iniciamos, o rock era o diferencial da ação, mas com o tempo a rede de produtores foi entendendo que se a atitude for rock, o som pode ser em qualquer ritmo”, se referindo ao lema “faça você mesmo” que nasceu no punk rock e tem sido adaptado para o “façamos juntos” no movimento independente nacional em ações como o GR. E a música que sempre foi a vedete do evento integrado, compartilha cada vez mais o espaço das grades com outras atrações. Programas de formação tais como palestras, debates e oficinas acontecem em rede desde 2007. A partir deste ano, o Palco Fora do Eixo inaugura a ocupação no Grito Rock com as duas turnês de grupos cênicos, que visitarão 6 cidades de Minas Gerais e 7 de São Paulo. Outra ocupação que se inicia em 2011 é o Fora do Eixo Socio-ambiental, que contabilizará o impacto que o festival causa ao meio ambiente e promoverá compensação com plantio de mudas em 3 regiões de biomas diferentes no Brasil. A amplitude, a diversidade, a pluralidade e o modo de organização em rede e colaborativo são alguns dos argumentos que a gestão nacional do Grito Rock vão apresentar ao Guinnes Book (o livro dos recordes), para concorrer ao título The Greatest International Music Festival (o maior festival internacional de música), com a edição de 2011. Os realizadores Pela primeira vez desde que começou a ser realizado de maneira colaborativa, o Grito Rock será executado nos 27 estados brasileiros e em outros 8 países (com cidades da América do Sul e Central). Os 132 produtores cadastrados na realização do Grito Rock representam um crescimento de 65% em relação a 2010, quando o projeto conectou mais de 80 pontos. Entre os produtores, 13 estão na região Norte, 18 são do Nordeste, 11 do Centro-Oeste e 17 no Sul, enquanto o Sudeste soma 63 realizadores e 10 cidades são de outros países (Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador). 51% das cidades participantes realizam o GR pela primeira vez, 22% pela segunda, 10% pela 3ª, enquanto 8,5% o produzem pela 4º e o mesmo número a 5ª, enquanto Cuiabá, que começou o projeto, já está na sua 9ª edição. Desses produtores, 52% são Pontos ligados a rede Fora do Eixo, enquanto 48% não, mostrando que o projeto transcedeu o Circuito, caindo nas graças dos produtores em geral. Para participar, eles se inscreveram via site do Grito e logo após serem contemplados, cadastraram seu evento no sitema do TNB. SERVIÇO - Grito Rock Campo Grande 04 a 06 de março de 2010 Voodo Bar - Rua 13 de Junho, 943, Centro Sexta-feria - dia 04 Lupe de Lupe (MG) - http://myspace.com/lupedelupe Jennifer Magnética - www.jennifermagnetica.com.br Sarravulho - www.sarravulho.com.br Lopes (MT) - http://myspace.com/lopesrock Toca Fitas - Sábado - dia 05 Animal de Ciudad (Sta Cruz) - http://myspace.com/animaldeciudad Gobstopper - http://myspace.com/bandagobstopper Bangs (SP) - http://myspace.com/bangsoficial Os Corleones - http://myspace.com/oscorleones Bizarro's - http://myspace.com/bizarrosrock Domingo - dia 06 Black Drawing Chalks (GO) - http://myspace.com/blackdrawingchalks Riverbreeze (GO) - http://myspace.com/riverbreezebr Dimitri Pellz - http://myspace.com/dimitripellz Parkers - http://myspace.com/parkersrock Da redação

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