Mosaico | Jeozadaque | 04/04/2012 12h31

Festival abre pela nona vez as portas do Estado para cultura da América do Sul

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As artes sul-americanas que se unem em Mato Grosso do Sul tomam seu espaço em Corumbá para mais um Festival América do Sul, que acontece de 26 a 30 de abril. A programação das atrações, inclusive internacionais, já está disponível e apresenta oficinas, música, artes cênicas, literatura, cinema, artes plásticas e artesanato. Tudo isso tendo como pano de fundo a beleza do turismo pantaneiro. Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela estarão presentes em todas as artes. A exposição A Mão da América contará com 25 obras de artistas renomados, tais como Braun Vega (Perú), Caciporé Torres (Brasil); Elifas Andreatto (Brasil) Nino Milan (Brasil); Nora Chernafosky (Argentina); Daniel Cerda e Gonzalo Latoja (Chile), entre outros. A Cia. Vidanza, da Bolívia, apresenta, inspirada na cidade de La Paz e seus espaços, uma coreografia que traz seus ritmos, sons, ruas, sua gente e festas, uma vez que combina dança e música, folk tradicional e contemporânea. O espetáculo teatral argentino Um Único Mundo, com apenas o ator Carlos Vignola em cena, conta através de nove personagens uma história de amor na conquista da América. Em 1519, um nobre espanhol e sua frota chegam ao território asteca impondo, colonizando e expropriando terras, mas ao conhecer o povo asteca, pouco a pouco modifica seus sentimentos e convicções. Já os músicos peruanos Laura Valle e Sergio Valdeos levam a Corumbá o show Afro Peruano, uma mistura de ritmos homenageando cultura negra sincretizada dentro da chamada “cultura criolla”, que também conflui a cultura espanhola e indígena. O Festival contará também com exibições de filmes, entre eles o argentino El Hombre de Al Lado, de 2009, dirigido por Mariano Cohn e Gastón Duprat, que conta a história de Leonardo, um designer industrial e Madeinusa, do Peru, de 2006, dirigido por Claudia Llosa, que conta a vida de uma menina de 14 anos que vive no vilarejo de Manayaycuna, localizado em algum ponto remoto das montanhas da Cordilheira Branca peruana. O exímio instrumentista paraguaio Juan Panchi Duarte, que também se apresenta no FAS, compõe e canta a partir da tradição musical de sua região natal até chegar a um sincretismo musical bem contemporâneo. Não por acaso, nos últimos anos, foi escolhido o representante do Paraguai em festivais de guitarras na França e nos EUA, entre outros lugares. Já a também paraguaia Perla, que se apresenta com Renato Borghetti, é considerada a artista paraguaia de maior destaque internacional. Já vendeu mais de 10 milhões de discos em sua vasta carreira como intérprete. Os dois se apresentam individualmente, trazendo ao palco do festival mais um grande encontro da música sul-americana. Grupo musical formado há cinco anos em Buenos Aires, a Orquesta Jungla explora a poderosa combinação de percussão tradicional do oeste da África com sessões de guitarra, baixo elétrico e metais. Com um repertório de gêneros da América com raiz negra, como o reggae e o jazz, podemos esperar um show contagiante e dançante no Festival. Da Redação/Com Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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