Destaques | Jeozadaque | 11/11/2010 14h29

Biblioteca Comunitária: um ano no Nova Aquidauana

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A influência de uma professora do ensino infantil despertou o espírito voluntário em sua aluna. A história é de Regina Célia Menezes da Costa hoje com 46 anos e há mais de 20 anos lecionando na rede municipal e estadual, mostra como um bom exemplo faz a diferença na comunidade. Regina coordena o projeto Biblioteca Comunitária “Roda Viva”, no bairro Nova Aquidauana. No último sábado (06), o projeto fez um ano e premiou os campeões de um concurso “Leitura tem valor”. Com um acervo de 1648 livros, a biblioteca atende em média 20 crianças por dia. “Tem aqueles que já são freqüentadores assíduos e outros que aparecem por curiosidade”, disse Regina. No projeto são desenvolvidas rodas de leitura, atividades de desenhos e concursos que estimulam a leitura e a imaginação das crianças. A Biblioteca é mantida por doação de editoras, da comunidade e pelos voluntários Ana Dolores, Débora, Deusa Valquíria, Everton, professora Ivonete, professor Sergio Luiz e Thalita Sharon. Recentemente, o concurso “Leitura tem valor” premiou crianças e adolescentes que leram mais livros nas categorias infantil (7 a 12 anos) e juvenil (13 a 17 anos). O primeiro lugar da infantil foi Jéferson de Souza Santos com 39 obras lidas, em segundo, Janieli da Silva Ferraz com 31 e Mateus Quintana com 29. Já na juvenil, o campeão foi Moises Martins Romeiro com 42 livros seguidos de Milton Ortega (36) e Carlos Queiroz (25). A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul é parceira da biblioteca e iniciou em outubro um trabalho com as crianças desenvolvido pelo curso de Pedagogia. Onde tudo começou A professora Regina Célia explica que esse trabalho é uma dívida com a sociedade. “É uma dívida social. Na minha infância eu tive uma professora, de nome Leonor, que nos incentiva a ler, emprestava livros, desenvolvia atividades voltadas para a leitura. Quando jovem pensei, quero ver igual aquela professora. Porque ela realmente fazia a diferença”, disse. Segundo a coordenadora do projeto, o bairro Nova Aquidauana foi escolhido devido a distância da biblioteca central. “Pensei que poderia ser mais útil aqui”. Regina aponta as mudanças notáveis nos pequenos leitores. “É prazeroso ver o resultado desse trabalho nas crianças através de mudança de hábito e de comportamento”. Da redação

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