Inscrições | Da redação/Com Assessoria | 24/01/2013 14h54

FIC/MS recebeu cerca de 235 inscrições de projetos em 2013

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Reativado no ano de 2008 pelo governador André Puccinelli, o Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC/MS), gerido pela Fundação de Cultura do Estado já investiu 5 milhões e 700 mil reais concretizando projetos artísticos executados pela comunidade artístico-cultural sul-mato-grossense. Em 2013, foram recebidas 235 inscrições de projetos que concorrerão ao edital. Os aprovados serão divulgados pela FCMS em 25 de março.

O FIC/MS tem proporcionado a realização de iniciativas que contemplaram as áreas de arquivo, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, artesanato, biblioteca, pesquisa cultural, folclore e manifestações populares, formação, literatura, museus, música ou patrimônio cultural. Neste ano, serão analisados 86 projetos de música, 54 de literatura, 18 de audiovisual, 4 de artesanato, 25 de artes cênicas, 6 pesquisa cultural, 14 sobre folclore, 6 de patrimônio cultural, 4 de artes visuais e 18 de formação artístico-cultural.

Foram 37 projetos culturais contemplados em 2008, 29 aprovados em 2009 e 27 executados em 2010, 40 em 2011 e 58 em 2012. Um total de 191 trabalhos financiados pelo Governo do Estado nos últimos cinco anos.

Para o Edital/2013 n.1 o FIC/MS investirá R$ 2 milhões de reais em projetos selecionados e aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura, após análise técnica e jurídica feita pela equipe técnica do FIC/MS e da Procuradoria Jurídica da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

“O Fundo de Investimentos Culturais tem implementado, nos últimos cinco anos, sua meta principal que é contemplar a produção cultural sul-mato-grossense em suas mais diversas manifestações, priorizando a circulação de bens culturais por todas as regiões do Estado, como forma de ampliar o acesso do público e estimular a formação de novas platéias. Não apenas artistas são contemplados. Profissionais liberais, associações comunitárias e de classe, grupos culturais e escritores já tiveram projetos aprovados e concretizados em forma de peças, livros, álbuns, exposições, intervenções artísticas e aquisição de instrumentos musicais”, destacou Edilson Aspet, gerente do FIC/MS.

O FIC/MS também financiou festivais em todo Mato Grosso do Sul ao longo dos últimos cinco anos, como Festival Internacional de Porto Murtinho, Bandas e Fanfarras, Festival do Sobá, Salão de Artes Plásticas de Aquidauana, MS Street Dance Fest 2010, Dança MS, Resgate da capoeira de Angola, Ciclo de Concertos, Som da Fronteira, FEGAMS, Papo de Rua e Fogo no Cerrado.

Somente nos Festivais realizados na Capital e no interior o Fundo de Investimentos Culturais aplicou R$ 886.845,22 contemplando folclore e manifestações tradicionais, dança, artes visuais e música.

O teatro sul-mato-grossense, outra área de interesse do fundo, recebeu R$ 906.002,32 que possibilitaram a realização de peças, palestras e oficinas. O patrocínio do FIC/MS foi essencial para a idealização e promoção da integração dos grupos de teatro do Estado com participação e intercambio de grupos e artistas nacionais. Conseguimos difundir mais conhecimento do setor teatral por meio da aproximação de artistas atuantes no interior e na Capital.O fundo foi primordial no suporte financeiro para a concretização da “Bienal de Teatro”, que em 2012 chegou a sua segunda edição, afirmou o teatrólogo Vitor Hugo Samúdio.

Outra área que recebeu grande destaque nesses cinco anos de atuação do Fundo de Investimentos Culturais foi a literatura. Foram investidos R$ 1.422.089,68 na publicação de obras de 57 projetos de autores e coletâneas regionais. “O FIC-MS é a excelente oportunidade que as instituições têm para poder realizar parte dos seus objetivos. Sem ele, não seria possível publicarmos tantas obras e promovermos o resgate de publicações do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul”, destacou o professor Idelbrando Campestrini.

A música de Mato Grosso do Sul recebeu incentivo de R$ 1.648.891,72. Além da gravação de CD’s, os recursos também possibilitaram a aquisição de instrumentos musicais para orquestras, grupos de câmara e bandas de todo o Estado e a circulação de espetáculos musicais que contemplam desde a música erudita até os ritmos característicos de Mato Grosso do Sul, como o chamamé.

“O FIC-MS democratiza para os artistas, produtores culturais e pessoas interessadas em desenvolver um projeto cultural a possibilidade de uma participação direta por meio dos recursos disponibilizados pelo governo do Estado. A comunidade, nestes anos, tem demonstrado que tem muitas idéias e projetos para realizar na área cultural”, afirmou o presidente da FCMS, Américo Calheiros.

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