Infantil | Da Assessoria | 30/08/2020 09h09

Alunos do Sesi da Capital criam manual de sobrevivência na pandemia

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Como parte das aulas online adotadas em razão da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), os alunos da 1ª série do Ensino Médio da Escola do Sesi de Campo Grande criaram um “Manual de Sobrevivência” na quarentena. De acordo com a professora Flávia Andrade, que leciona a disciplina de Linguagens, eles refletiram sobre os aprendizados que tiveram nos últimos meses e nas dificuldades suas e de seus colegas para passarem por esse momento de quarentena.

Ela completa que a reflexão os levou a adaptar o gênero textual manual à sua realidade, de maneira benéfica, e, assim, nasceu a ideia do manual de sobrevivência ao ano 2020. A publicação traz dicas e instruções leves, descontraídas, mas empáticas e cautelosas para que colegas, professores, coordenadores e toda a comunidade escolar possa reorientar suas vivências da melhor forma possível.

Segundo a professora, durante todos esses meses em casa, a Escola do Sesi da Capital elaborou pesquisas frequentes a seus alunos sobre como estavam se adaptando às aulas remotas para promover melhorias constantes. Com mudanças aos poucos, estudantes foram conhecendo suas próprias maneiras de se organizarem, encontrando momentos propícios para praticarem aprendizados e conversando com colegas para compartilhar experiência.

Dessa forma, no início desse novo bimestre, a professora buscou dar abertura aos alunos e alunas para que pudessem olhar para trás e observar o avanço que tiveram, mais do que isso, como conseguiram avançar tanto. Todas as reflexões se transformaram em produções de um manual que serviu não apenas para que auxiliassem outras pessoas com o que aprenderam, mas também para que pudessem vislumbrar suas habilidades e as grandes saídas que encontraram para os sentimentos de tédio, ansiedade, preocupação, desorganização, entre outros.

Durante as aulas online, eles realizaram uma discussão sobre as constantes transformações do mundo e o fato de vivenciar uma mudança tão de perto. Os resultados foram energéticos: alunos e alunas notaram sua força e sua dedicação com o passar das semanas e se sentem bem mais preparados agora. Com isso guardado, começamos uma aula para conhecer o gênero textual manual e sua evolução no tempo: de livros instrucionais para máquinas compradas antigamente, tornaram-se vídeos de dez segundos ensinando como resolver grandes problemas.

Assim, a professora e os alunos discutiram também sobre a mutabilidade da linguagem e suas constantes alterações. Dessa forma, na hora de produzir, cada estudante teve a liberdade de organizar esteticamente o manual a seu gosto, desde que atendesse à tema: Como sobreviver a 2020? O título chamativo reuniu dicas práticas e saudáveis, a partir de olhares com muita empatia, como: assistir a filmes, praticar novas receitas e até mesmo brincar com seu animalzinho de estimação.

“Envolver atividades práticas e dinâmicas no estudo de Linguagens engaja os alunos para que percebam aquele conjunto de regras e estruturas como uma base para a criatividade, para o olhar que se volta às questões mais complexas e para sua compreensão de mundo”, disse Flávia Andrade.

Para o aluno João Pedro Mello Viana Almeida, a atividade serviu para expressar os anseios de todos. “Nossa intenção ao elaborar o manual foi ser engraçado, mesmo tendo dicas verdadeiras. Isso veio de uma discussão sobre como o humor pode ajudar diversas pessoas nos detalhes mais simples”, relatou.

Já a aluna Mel Fernanda Rodrigues Barcelos declarou que criar o manual de sobrevivência foi superlegal e tranquilo. “Eu pude adquirir mais experiência e adotar alguns tópicos que não tinha colocado em prática. Também fiz um banner bem explicativo e cheio de coisas que eu gosto, não limitei minha criatividade e o resultado foi além do que eu esperava”, finalizou.

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